Confidencialidade de negociações Reino Unido-EUA é alvo de críticas
Londres, 21 dez 2017 (AFP) - Membros da oposição e da sociedade civil britânica criticaram, nesta quinta-feira, o governo pelo caráter confidencial das negociações com os Estados Unidos para elaborar um futuro acordo comercial.
Ambos os países criaram um "grupo de trabalho sobre comércio e investimentos" para elaborar as bases de um acordo que será concretizado após a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2019.
Segundo cartas trocadas entre Grã-Bretanha e Estados Unidos publicadas no site do governo britânico na semana passada, ambos os aliados concordaram que os documentos usados nessas negociações permaneçam "confidenciais", o que é criticado.
"Será complicado convencer a população de que os acordos comerciais pós-Brexit serão benéficos, se a primeira coisa que os ministros fazem é elaborá-los em segredo", disse Doug Parr, diretor da ONG Greenpeace no Reino Unido.
"Há temores amplamente difundidos de que um acordo dessa índole com os Estados Unidos levaria a normas mais frágeis em matéria de segurança alimentar e bem-estar animal", destacou.
"A tentativa de Liam Fox (ministro de Comércio Exterior) de dissimular o conteúdo das negociações pode alimentar esses temores", considerou.
Destino de um quinto das exportações britânicas, os Estados Unidos representam o maior parceiro comercial do Reino Unido fora da UE.
jj-apz/oaa/jpo/lb/eg/mb/ll
Ambos os países criaram um "grupo de trabalho sobre comércio e investimentos" para elaborar as bases de um acordo que será concretizado após a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2019.
Segundo cartas trocadas entre Grã-Bretanha e Estados Unidos publicadas no site do governo britânico na semana passada, ambos os aliados concordaram que os documentos usados nessas negociações permaneçam "confidenciais", o que é criticado.
"Será complicado convencer a população de que os acordos comerciais pós-Brexit serão benéficos, se a primeira coisa que os ministros fazem é elaborá-los em segredo", disse Doug Parr, diretor da ONG Greenpeace no Reino Unido.
"Há temores amplamente difundidos de que um acordo dessa índole com os Estados Unidos levaria a normas mais frágeis em matéria de segurança alimentar e bem-estar animal", destacou.
"A tentativa de Liam Fox (ministro de Comércio Exterior) de dissimular o conteúdo das negociações pode alimentar esses temores", considerou.
Destino de um quinto das exportações britânicas, os Estados Unidos representam o maior parceiro comercial do Reino Unido fora da UE.
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