Governo e rebeldes assinam cessar-fogo no Sudão do Sul
Adis Abeba, 21 dez 2017 (AFP) - O governo e os principais grupos rebeldes do Sudão do Sul assinaram nesta quinta-feira (21) um cessar-fogo que entrará em vigor em 24 de dezembro para tentar acabar com quatro anos de guerra civil.
"A partir de 24 de dezembro de 2017, à 00H01 (local), um cessar das hostilidades entrará em vigor e as partes deterão toda ação militar e operação hostil", prevê o texto assinado durante uma cerimônia oficial na sede da União Africana (UA), em Adis Abeba.
O acordo obtido ao longo de quatro dias de negociações promovidas pela organização regional IGAD prevê, entre outras coisas, que os beligerantes "congelem imediatamente as suas posições", garantam a proteção dos civis e o acesso à ajuda humanitária.
"É um primeiro passo alentador. Devolver um raio de esperança ao povo... mas é apenas um pequeno passo. Agora são necessárias ações", declarou o presidente da Comissão da UA, Musa Faki Mahamat, como preâmbulo à assinatura.
"Enviamos uma mensagem de esperança aos habitantes como presente de Natal", considerou o ministro das Relações Exteriores etíope e presidente do conselho de ministros da IGAD, Workneh Gebeyehu.
O documento foi assinado pelo governo do presidente Salva Kiir (SPLM/A) e pelo principal movimento opositor, o SPLM/A-IO, do ex-vice-presidente Riek Machar.
Também assinaram o grupo do SPLM/A-IO leal ao atual vice-presidente, Taban Deng, e outros seis grupos rebeldes armados, entre eles o do outrora influente general Thomas Cirillo Swaka, que deixou o Exército regular em fevereiro.
str-cyb/stb/erl/mb/cb
"A partir de 24 de dezembro de 2017, à 00H01 (local), um cessar das hostilidades entrará em vigor e as partes deterão toda ação militar e operação hostil", prevê o texto assinado durante uma cerimônia oficial na sede da União Africana (UA), em Adis Abeba.
O acordo obtido ao longo de quatro dias de negociações promovidas pela organização regional IGAD prevê, entre outras coisas, que os beligerantes "congelem imediatamente as suas posições", garantam a proteção dos civis e o acesso à ajuda humanitária.
"É um primeiro passo alentador. Devolver um raio de esperança ao povo... mas é apenas um pequeno passo. Agora são necessárias ações", declarou o presidente da Comissão da UA, Musa Faki Mahamat, como preâmbulo à assinatura.
"Enviamos uma mensagem de esperança aos habitantes como presente de Natal", considerou o ministro das Relações Exteriores etíope e presidente do conselho de ministros da IGAD, Workneh Gebeyehu.
O documento foi assinado pelo governo do presidente Salva Kiir (SPLM/A) e pelo principal movimento opositor, o SPLM/A-IO, do ex-vice-presidente Riek Machar.
Também assinaram o grupo do SPLM/A-IO leal ao atual vice-presidente, Taban Deng, e outros seis grupos rebeldes armados, entre eles o do outrora influente general Thomas Cirillo Swaka, que deixou o Exército regular em fevereiro.
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