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Prorrogada prisão de palestinas que agrediram soldados israelenses

21/12/2017 18h35

TRIBUNAL MILITAIRE ISRAELIEN D'OFER, Territoires palestiniens, 21 dez 2017 (AFP) - A prisão provisória de duas palestinas, acusadas de agredir soldados israelenses, e cuja ação gravada em vídeo na Cisjordânia ocupada se tornou viral, foi prolongada até segunda-feira, indicaram fontes militares nesta quinta (21).

As palestinas foram nesta quinta-feira a um tribunal militar israelense.

Este prolongamento foi decidido contra Nariman Tamimi (43 anos) e Nour Naji Tamimi (21 anos), protagonistas do vídeo difundido nas redes sociais e nos meios de comunicação israelense e palestino.

"Sua libertação poderia afetar a investigação", acrescentaram as fontes.

O tribunal militar de Ofer, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, já havia prolongado até segunda-feira a prisão de Ahed Tamimi, filha de Nariman e prima de Nour Naji.

As três palestinas foram detidas essa semana.

Na gravação, realizada na sexta-feira passada aparentemente com um celular, é possível ver as duas jovens palestinas em Nabi Saleh se aproximarem de dois soldados israelense, os empurrando, chutando e dando tapas enquanto filmavam com seus aparelhos.

Fortemente armados, os militares não responderam ao que mais parecia uma tentativa de provocá-los do que de machucá-los. Depois vão embora.

A ação parece ter acontecido em frente à casa da família Tamimi em meio aos protestos contra a decisão do presidente americano, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Políticos israelenses elogiaram o autocontrole dos soldados como uma amostra dos valores militares.