Puigdemont propõe a Rajoy reunião fora da Espanha e deixar no ar seu retorno
Bruxelas, 22 dez 2017 (AFP) - O destituído chefe de Governo catalão Carles Puigdemont, suspeito na Espanha de sedição e rebelião, propôs nesta sexta-feira ao primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy uma reunião no exterior e deixou no ar a possibilidade de retorno.
"Estou disposto a encontrar-me em Bruxelas, ou em qualquer outro lugar da UE que não seja o Estado espanhol, por razões óbvias, com o senhor Rajoy", disse Puigdemont em Bruxelas um dia depois das eleições regionais, votação em que os partidos independentistas da Catalunha repetiram sua maioria absoluta.
"Ganhamos o direito de sermos ouvidos", afirmou, em uma mensagem dirigida tanto a Madri como à União Europeia, que até agora respaldou o governo espanhol.
"Peço apenas à Comissão Europeia e outras instituições europeias que escutem o povo catalão, não apenas o Estado espanhol", afirmou Puigdemont, que está em Bruxelas desde o fim de outubro, depois de ter sido destituído da presidência regional pelo governo central.
Puigdemont, favorito a recuperar a presidência catalã em caso de repetição da atual composição parlamentar - seu partido Juntos pela Catalunha foi o movimento independentista mais votado -, disse que a oferta de diálogo não tem condições.
Ao ser questionado sobre seu retorno a Espanha - que provavelmente o levaria à prisão - o presidente catalão, destituído poucas horas depois de proclamar a independência em 27 de outubro, o condicionou à existência de garantias.
"Se tomar posse como presidente, isto quer dizer que existem todas as garantias de uma democracia que permite que a vontade dos catalães se torne efetiva", disse.
"Tenho que tomar posse como presidente e tenho que entrar no palácio da Generalitat", completou.
Para ser presidente catalão, Puigdemont teria primeiro que ser deputado e para assumir o mandato é imprescindível que o faça pessoalmente, segundo as leis.
dbh-al/avl/acc/fp
"Estou disposto a encontrar-me em Bruxelas, ou em qualquer outro lugar da UE que não seja o Estado espanhol, por razões óbvias, com o senhor Rajoy", disse Puigdemont em Bruxelas um dia depois das eleições regionais, votação em que os partidos independentistas da Catalunha repetiram sua maioria absoluta.
"Ganhamos o direito de sermos ouvidos", afirmou, em uma mensagem dirigida tanto a Madri como à União Europeia, que até agora respaldou o governo espanhol.
"Peço apenas à Comissão Europeia e outras instituições europeias que escutem o povo catalão, não apenas o Estado espanhol", afirmou Puigdemont, que está em Bruxelas desde o fim de outubro, depois de ter sido destituído da presidência regional pelo governo central.
Puigdemont, favorito a recuperar a presidência catalã em caso de repetição da atual composição parlamentar - seu partido Juntos pela Catalunha foi o movimento independentista mais votado -, disse que a oferta de diálogo não tem condições.
Ao ser questionado sobre seu retorno a Espanha - que provavelmente o levaria à prisão - o presidente catalão, destituído poucas horas depois de proclamar a independência em 27 de outubro, o condicionou à existência de garantias.
"Se tomar posse como presidente, isto quer dizer que existem todas as garantias de uma democracia que permite que a vontade dos catalães se torne efetiva", disse.
"Tenho que tomar posse como presidente e tenho que entrar no palácio da Generalitat", completou.
Para ser presidente catalão, Puigdemont teria primeiro que ser deputado e para assumir o mandato é imprescindível que o faça pessoalmente, segundo as leis.
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