Autor de atropelamento na Austrália é indiciado por tentativa de homicídio
Melbourne, 23 dez 2017 (AFP) - O autor do atropelamento que deixou 18 feridos na quinta-feira (21) em Melbourne, na Austrália, foi indiciado por tentativa de homicídio, anunciou neste sábado (23) a polícia australiana.
Saeed Noori, um australiano de origem afegã, com antecedentes de consumo de drogas, atropelou deliberadamente os transeuntes em um bairro do centro de Melbourne, no sul da Austrália, muito frequentado no período do Natal.
As razões pelas quais Saeed Noori atropelou os pedestres ainda não foram esclarecidas. Porém, segundo a polícia, após a prisão, o acusado afirmou que ouvia vozes e evocou "maus-tratos aos muçulmanos".
Noori, de 32 anos, "foi acusado de 18 tentativas de assassinato" e de "dirigir colocando a vida de outras pessoas em perigo", segundo um comunicado da polícia do estado de Victoria.
Noori compareceu perante um tribunal neste sábado e, de acordo com a televisão ABC, não pediu liberdade sob fiança.
Durante a audiência, Noori segurou a cabeça com as mãos e ficou emocionado quando viu sua mãe chorar.
O juiz solicitou uma perícia psiquiátrica e estabeleceu uma nova audiência para a próxima quarta-feira, indicou ABC.
Doze dos 18 feridos seguiam hospitalizados neste sábado, três deles em estado crítico.
Entre os feridos há nove estrangeiros: três sul-coreanos, um chinês, um italiano, um indiano, um venezuelano, um irlandês e um neozelandês.
Na sexta-feira (22), o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, descartou "ligação com o terrorismo".
O atropelamento ocorreu quase um ano após um atropelamento deliberado em janeiro no centro de Melbourne, que matou seis pessoas.
O motorista, suspeito de esfaquear seu irmão, tentava escapar da polícia.
O ataque, sem vínculos terroristas, chocou os australianos.
O governo australiano, cada vez mais preocupado com a possibilidade de atentados, anunciou recentemente que, nos últimos anos, frustrou 13 projetos de ataques.
Saeed Noori, um australiano de origem afegã, com antecedentes de consumo de drogas, atropelou deliberadamente os transeuntes em um bairro do centro de Melbourne, no sul da Austrália, muito frequentado no período do Natal.
As razões pelas quais Saeed Noori atropelou os pedestres ainda não foram esclarecidas. Porém, segundo a polícia, após a prisão, o acusado afirmou que ouvia vozes e evocou "maus-tratos aos muçulmanos".
Noori, de 32 anos, "foi acusado de 18 tentativas de assassinato" e de "dirigir colocando a vida de outras pessoas em perigo", segundo um comunicado da polícia do estado de Victoria.
Noori compareceu perante um tribunal neste sábado e, de acordo com a televisão ABC, não pediu liberdade sob fiança.
Durante a audiência, Noori segurou a cabeça com as mãos e ficou emocionado quando viu sua mãe chorar.
O juiz solicitou uma perícia psiquiátrica e estabeleceu uma nova audiência para a próxima quarta-feira, indicou ABC.
Doze dos 18 feridos seguiam hospitalizados neste sábado, três deles em estado crítico.
Entre os feridos há nove estrangeiros: três sul-coreanos, um chinês, um italiano, um indiano, um venezuelano, um irlandês e um neozelandês.
Na sexta-feira (22), o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, descartou "ligação com o terrorismo".
O atropelamento ocorreu quase um ano após um atropelamento deliberado em janeiro no centro de Melbourne, que matou seis pessoas.
O motorista, suspeito de esfaquear seu irmão, tentava escapar da polícia.
O ataque, sem vínculos terroristas, chocou os australianos.
O governo australiano, cada vez mais preocupado com a possibilidade de atentados, anunciou recentemente que, nos últimos anos, frustrou 13 projetos de ataques.
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