Incêndio em shopping nas Filipinas pode ter deixado 37 mortos
Davao, Filipinas, 24 dez 2017 (AFP) - Pelo menos 37 pessoas podem ter morrido no incêndio deflagrado em um shopping na cidade de Davao, no sul das Filipinas - anunciou o vice-prefeito Paolo Duterte no Facebook, neste domingo (horário local).
Segundo Paolo, que é filho do presidente Rodrigo Duterte, o comando da Agência de Proteção contra Incêndios que está no terreno informou que a chance de sobreviventes é "zero".
Em frente ao centro comercial, o presidente Duterte tentou consolar as famílias que buscavam notícias.
O fogo foi deflagrado no shopping NCCC, de quatro andares, na manhã deste sábado, e várias pessoas ficaram presas do lado de dentro, relatou o agente Ralph Canoy.
"O incêndio começou no terceiro andar, no qual há produtos como telas, móveis de madeira e produtos plásticos, motivo pelo qual o fogo se espalhou rapidamente e está sendo muito difícil apagá-lo", completou.
Segundo ele, os investigadores acreditam que as pessoas que estariam mortas estivessem trabalhando no call center, que opera 24 horas por dia.
"É possível que, enquanto estavam trabalhando, não tenham se dado conta de que o fogo estava se espalhando", disse Canoy.
O call center pertencia à SSI, uma multinacional americana. Sua subsidiária Filipinas Davao publicou em sua página no Facebook um anúncio indicando aos parentes dos funcionários que em breve estabelecerá um "centro de comando para atender às suas dúvidas ou outros requisitos". "Agradecemos sua paciência, continue rezando pela segurança de todos".
"Ele (Duterte) nos disse que nenhuma pessoa poderia sobreviver em tais circunstâncias", declarou à AFP Jimmy Quimsing, um marinheiro aposentado que esperava notícias de seu filho, Jim Benedict, de 25 anos, que trabalhava no call center.
"Eu conheço o fogo. Quando é preto é mortal", declarou, abalado.
Davao é a maior cidade do sul das Filipinas e fica a cerca de mil quilômetros de Manila.
A chefe dos bombeiros de Davao, Honey Fritz Alagano, disse que os administradores do prédio declararam às autoridades que o incêndio começou com uma faísca no teto da seção de móveis do terceiro andar.
"Um de nossos bombeiros tem um filho que trabalha no call center. Ele nos disse que alguns tentaram pegar seus pertences pessoais e ficaram presos", indicou Alagano.
"O shopping center é um lugar fechado sem ventilação. Quando nossos bombeiros tentaram entrar, foram repelidos pelo fogo e pela fumaça", explicou.
Ela indicou que, nessas condições, leva "de três a cinco minutos" para que uma pessoa acabe sufocada.
O presidente Duterte, que foi prefeito de Davao por duas décadas, continua na cidade.
Este incidente se soma a outras tragédias de origem natural que atingiram o arquipélago, depois de uma tempestade tropical ter deixado 200 mortos e forçado dezenas de milhares de pessoas a deixar suas casas.
Muitas das vítimas das chuvas e inundações causadas pela tempestade foram registradas na ilha de Mindanao, onde Davao está localizada.
Segundo Paolo, que é filho do presidente Rodrigo Duterte, o comando da Agência de Proteção contra Incêndios que está no terreno informou que a chance de sobreviventes é "zero".
Em frente ao centro comercial, o presidente Duterte tentou consolar as famílias que buscavam notícias.
O fogo foi deflagrado no shopping NCCC, de quatro andares, na manhã deste sábado, e várias pessoas ficaram presas do lado de dentro, relatou o agente Ralph Canoy.
"O incêndio começou no terceiro andar, no qual há produtos como telas, móveis de madeira e produtos plásticos, motivo pelo qual o fogo se espalhou rapidamente e está sendo muito difícil apagá-lo", completou.
Segundo ele, os investigadores acreditam que as pessoas que estariam mortas estivessem trabalhando no call center, que opera 24 horas por dia.
"É possível que, enquanto estavam trabalhando, não tenham se dado conta de que o fogo estava se espalhando", disse Canoy.
O call center pertencia à SSI, uma multinacional americana. Sua subsidiária Filipinas Davao publicou em sua página no Facebook um anúncio indicando aos parentes dos funcionários que em breve estabelecerá um "centro de comando para atender às suas dúvidas ou outros requisitos". "Agradecemos sua paciência, continue rezando pela segurança de todos".
"Ele (Duterte) nos disse que nenhuma pessoa poderia sobreviver em tais circunstâncias", declarou à AFP Jimmy Quimsing, um marinheiro aposentado que esperava notícias de seu filho, Jim Benedict, de 25 anos, que trabalhava no call center.
"Eu conheço o fogo. Quando é preto é mortal", declarou, abalado.
Davao é a maior cidade do sul das Filipinas e fica a cerca de mil quilômetros de Manila.
A chefe dos bombeiros de Davao, Honey Fritz Alagano, disse que os administradores do prédio declararam às autoridades que o incêndio começou com uma faísca no teto da seção de móveis do terceiro andar.
"Um de nossos bombeiros tem um filho que trabalha no call center. Ele nos disse que alguns tentaram pegar seus pertences pessoais e ficaram presos", indicou Alagano.
"O shopping center é um lugar fechado sem ventilação. Quando nossos bombeiros tentaram entrar, foram repelidos pelo fogo e pela fumaça", explicou.
Ela indicou que, nessas condições, leva "de três a cinco minutos" para que uma pessoa acabe sufocada.
O presidente Duterte, que foi prefeito de Davao por duas décadas, continua na cidade.
Este incidente se soma a outras tragédias de origem natural que atingiram o arquipélago, depois de uma tempestade tropical ter deixado 200 mortos e forçado dezenas de milhares de pessoas a deixar suas casas.
Muitas das vítimas das chuvas e inundações causadas pela tempestade foram registradas na ilha de Mindanao, onde Davao está localizada.
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