Israel mantém contato com '10 países' sobre embaixadas em Jerusalém
Jerusalém, 25 dez 2017 (AFP) - Israel está em contato com "ao menos dez países" sobre a possibilidade de transferência de suas embaixadas para Jerusalém, após os Estados Unidos reconhecerem a cidade como a capital do Estado hebreu, informou nesta segunda-feira a vice-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely.
"Estamos em contato com ao menos 10 países, alguns da Europa", para abordar o tema da transferência de suas embaixadas para Jerusalém.
No domingo, a Guatemala anunciou a transferência de sua embaixada para Jerusalém, uma decisão qualificada de "vergonhosa" pelos palestinos.
Hotovely acrescentou que o reconhecimento do presidente americano, Donald Trump, provocará "uma onda" de transferências. "Agora estamos apenas no início".
A vice-ministra não citou os países, mas a rádio estatal - baseada em fontes diplomáticas israelenses - se refere à Honduras, Filipinas, Romênia e Sudão do Sul entre os dez.
Dois terços dos estados-membros das Nações Unidas votaram a favor de uma resolução que rejeita o reconhecimento de Trump e reafirma que o status de Jerusalém deve ser decidido através de negociações.
Israel ocupou o leste de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e depois anexou a cidade, em uma ação não reconhecida pela comunidade internacional.
Alguns países latino-americanos tinham representação diplomática em Jerusalém até uma resolução das Nações Unidas, de 1980, que condenou a tentativa de Israel de alterar o "caráter e o status" da cidade, colocando barreiras para se obter a paz.
Israel considera toda a cidade de Jerusalém como sua capital indivisível, enquanto os palestinos veem a parte oriental como capital de seu futuro estado.
No momento, todos os países mantêm suas sedes diplomáticas em Israel na cidade de Tel Aviv.
"Estamos em contato com ao menos 10 países, alguns da Europa", para abordar o tema da transferência de suas embaixadas para Jerusalém.
No domingo, a Guatemala anunciou a transferência de sua embaixada para Jerusalém, uma decisão qualificada de "vergonhosa" pelos palestinos.
Hotovely acrescentou que o reconhecimento do presidente americano, Donald Trump, provocará "uma onda" de transferências. "Agora estamos apenas no início".
A vice-ministra não citou os países, mas a rádio estatal - baseada em fontes diplomáticas israelenses - se refere à Honduras, Filipinas, Romênia e Sudão do Sul entre os dez.
Dois terços dos estados-membros das Nações Unidas votaram a favor de uma resolução que rejeita o reconhecimento de Trump e reafirma que o status de Jerusalém deve ser decidido através de negociações.
Israel ocupou o leste de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e depois anexou a cidade, em uma ação não reconhecida pela comunidade internacional.
Alguns países latino-americanos tinham representação diplomática em Jerusalém até uma resolução das Nações Unidas, de 1980, que condenou a tentativa de Israel de alterar o "caráter e o status" da cidade, colocando barreiras para se obter a paz.
Israel considera toda a cidade de Jerusalém como sua capital indivisível, enquanto os palestinos veem a parte oriental como capital de seu futuro estado.
No momento, todos os países mantêm suas sedes diplomáticas em Israel na cidade de Tel Aviv.
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