Alemanha e EUA denunciam condenação de dois dissidentes chineses
Pequim, 27 dez 2017 (AFP) - A Alemanha e os Estados Unidos denunciaram, nesta quarta-feira, a condenação de dois dissidentes chineses por "vagas acusações de subversão", e pedem que Pequim liberte "imediatamente" o blogueiro Wu Gan, que um dia antes foi condenado a oito anos de prisão.
Detidos em 2015, Wu Gan e o advogado Xie Yang receberam suas sentenças na terça-feira, em dois julgamentos separados. Xie Yang, que se declarou culpado, foi eximido de prisão, enquanto Wu Gan, que rejeitava a acusação de subversão, foi duramente condenado.
"Profundamente decepcionadas" por estas sentenças, as embaixadas dos dois países em Pequim pedem em um comunicado comum ao regime comunista que "respeite as obrigações e os compromissos da China em termos de direitos humanos".
Através de seus advogados, Xie Yang acusou a polícia de tortura durante sua detenção, mas se retratou durante seu julgamento em maio.
"À luz das acusações de graves maus-tratos infligidos a Wu Gan e a Xie Yang quando se encontravam em detenção (...), instamos as autoridades chinesas a cumprirem os procedimentos estabelecidos pela lei", acrescenta o comunicado.
"Pedimos às autoridades chinesas que considerem os advogados e os defensores dos direitos [humanos] como sócios no fortalecimento da sociedade chinesa mediante o desenvolvimento do Estado de direito", concluem ambas as embaixadas.
Detidos em 2015, Wu Gan e o advogado Xie Yang receberam suas sentenças na terça-feira, em dois julgamentos separados. Xie Yang, que se declarou culpado, foi eximido de prisão, enquanto Wu Gan, que rejeitava a acusação de subversão, foi duramente condenado.
"Profundamente decepcionadas" por estas sentenças, as embaixadas dos dois países em Pequim pedem em um comunicado comum ao regime comunista que "respeite as obrigações e os compromissos da China em termos de direitos humanos".
Através de seus advogados, Xie Yang acusou a polícia de tortura durante sua detenção, mas se retratou durante seu julgamento em maio.
"À luz das acusações de graves maus-tratos infligidos a Wu Gan e a Xie Yang quando se encontravam em detenção (...), instamos as autoridades chinesas a cumprirem os procedimentos estabelecidos pela lei", acrescenta o comunicado.
"Pedimos às autoridades chinesas que considerem os advogados e os defensores dos direitos [humanos] como sócios no fortalecimento da sociedade chinesa mediante o desenvolvimento do Estado de direito", concluem ambas as embaixadas.
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