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Explosão em supermercado em São Petersburgo deixa dez feridos

Serviços de emergência do lado de fora do mercado em que um artefato foi detonado em São Petersburgo, na Rússia - Dmitri Lovetsky/AP
Serviços de emergência do lado de fora do mercado em que um artefato foi detonado em São Petersburgo, na Rússia Imagem: Dmitri Lovetsky/AP

Em Moscou

27/12/2017 15h20Atualizada em 27/12/2017 17h33

Pelo menos dez pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira (27) numa explosão em um supermercado de São Petersburgo (noroeste), anunciou a polícia da segunda maior cidade da Rússia. Segundo o Comitê de Investigação russo, a explosão foi causada por um "dispositivo explosivo artesanal".

"Um dispositivo explosivo artesanal de uma potência equivalente a 200 gramas de TNT foi detonado", declarou a porta-voz do Comitê, Svetlana Petrenko, citada pelas agências de notícias russas. Ela indicou que "todas as hipóteses" estão sendo estudadas, mas que a investigação continua por "tentativa de homicídio".

A detonação ocorreu por volta das 18h30 (13h30 de Brasília) em um supermercado na avenida Kondratiev, em São Petersburgo. "As circunstâncias do incidente estão sendo estudadas", acrescenta a nota do Comitê.

Uma investigação foi aberta por "tentativa de homicídio", segundo a mesma fonte. Uma equipe de investigadores foi enviada ao local da explosão.

As autoridades indicaram não descartar nenhuma pista, mas, por ora, não abriram formalmente um procedimento de atentado terrorista.

"Dez pessoas foram hospitalizadas, mas estão fora de perigo", afirmou um funcionário do Comitê de Investigação, Alexandre Klaus, citado pelas agências de notícias russas TASS e Interfax. Entre os hospitalizados, um está gravemente ferido, disse à AFP uma fonte dos serviços de saúde.

Em meados de dezembro, os serviços de segurança russos anunciaram o desmantelamento de uma célula do grupo extremista Estado Islâmico (EI) que pretendia cometer atentados no dia 16 em São Petersburgo, especificamente na catedral turística de Nossa Senhora de Kazán.

O presidente russo, Vladimir Putin, agradeceu ao presidente dos EUA, Donald Trump, pelas informações transmitidas pela CIA, que impediram ataques. 

A Rússia foi ameaçadas em diversas ocasiões pelo grupo EI e pelo braço sírio da Al-Qaeda desde o começo de sua intervenção militar na Síria, em 30 de setembro de 2015.

Depois que Putin anunciou, em meados deste mês, uma retirada parcial das tropas russas da Síria, os serviços de segurança disseram temer uma chegada de extremistas do país em guerra.