Rússia adverte para riscos de quebra de acordo nuclear com Irã
Nações Unidas, Estados Unidos, 18 Jan 2018 (AFP) - A Rússia advertiu nesta quinta-feira, em reunião do Conselho de Segurança da ONU, que o fim do acordo nuclear com o Irã enviaria uma "mensagem alarmante" ao mundo e afetaria os esforços para convencer a Coreia do Norte a abandonar seu programa atômico.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, destacou diante do Conselho que o acordo obtido em 2015 com Teerã foi um grande sucesso diplomático.
"O fracasso do JCPOA (sigla em inglês), especialmente por culpa de uma das partes, enviaria claramente uma mensagem alarmante a toda a comunidade internacional, e afetaria as possibilidades de se administrar o problema nuclear na península coreana".
O presidente Donald Trump manteve na sexta-feira passada a suspensão das sanções econômicas ao Irã em observação ao acordo, mas pediu aos congressistas americanos e a seus aliados europeus que resolvam as "desastrosas falhas" do tratado.
Washington afirma que o acordo não pune o Irã por seu programa de mísseis balísticos, por interferir em conflitos regionais ou cometer abusos contra os direitos humanos.
Mas a Rússia, uma das seis potências que firmaram o tratado, minimizou as preocupações do governo americano.
"Não podemos, pelo bem das agendas políticas de certos países, abandonar um avanço genuíno da diplomacia internacional", declarou Lavrov.
O chanceler russo declarou esta semana, durante entrevista coletiva em Moscou, que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, não renunciará a seu programa nuclear em troca da suspensão das sanções se o tratado com o Irã fracassar.
"Se este acordo cair e dissermos ao Irã 'deve cumprir com suas obrigações mas voltaremos a impor sanções', imaginem o que vai pensar a Coreia do Norte".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse ao Conselho de Segurança que é de interesse global "preservar" o pacto.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, destacou diante do Conselho que o acordo obtido em 2015 com Teerã foi um grande sucesso diplomático.
"O fracasso do JCPOA (sigla em inglês), especialmente por culpa de uma das partes, enviaria claramente uma mensagem alarmante a toda a comunidade internacional, e afetaria as possibilidades de se administrar o problema nuclear na península coreana".
O presidente Donald Trump manteve na sexta-feira passada a suspensão das sanções econômicas ao Irã em observação ao acordo, mas pediu aos congressistas americanos e a seus aliados europeus que resolvam as "desastrosas falhas" do tratado.
Washington afirma que o acordo não pune o Irã por seu programa de mísseis balísticos, por interferir em conflitos regionais ou cometer abusos contra os direitos humanos.
Mas a Rússia, uma das seis potências que firmaram o tratado, minimizou as preocupações do governo americano.
"Não podemos, pelo bem das agendas políticas de certos países, abandonar um avanço genuíno da diplomacia internacional", declarou Lavrov.
O chanceler russo declarou esta semana, durante entrevista coletiva em Moscou, que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, não renunciará a seu programa nuclear em troca da suspensão das sanções se o tratado com o Irã fracassar.
"Se este acordo cair e dissermos ao Irã 'deve cumprir com suas obrigações mas voltaremos a impor sanções', imaginem o que vai pensar a Coreia do Norte".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse ao Conselho de Segurança que é de interesse global "preservar" o pacto.
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