UE dá sinal verde a sanções contra funcionários venezuelanos
Bruxelas, 18 Jan 2018 (AFP) - Os representantes dos países da União Europeia (UE) em Bruxelas deram nesta quinta-feira (18) sua aprovação para a imposição de sanções contra dirigentes da repressão e da situação política na Venezuela.
"Os embaixadores acordaram novas listas para impor medidas restritivas visto a situação na Venezuela", indicou esta fonte. Na véspera, várias fontes diplomáticas adiantaram à AFP que estas sanções individuais afetariam "sete pessoas".
Entre elas está Diosdado Cabello, número dois do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, situação) e deputado influente da Assembleia Nacional Constituinte, assim como o ministro do Interior, o general Néstor Reverol, indicou à AFP uma fonte diplomática.
Estas sanções, que incluem o congelamento de ativos e a proibição de viajar ao bloco, deverão ser adotadas formalmente na semana que vem, "provavelmente" durante a reunião de chanceleres europeus na segunda-feira, segundo outra fonte diplomática. A seguir publicarão os nomes.
A decisão chega quando uma nova rodada de conversas para buscar saídas à crise política e socioeconômica venezuelana está prevista para quinta e sexta-feira na República Dominicana. A incerteza paira sobre o comparecimento da opositora Mesa da Unidade Democrática.
A morte esta semana do ex-policial Óscar Pérez durante uma operação policial coloca as negociações em suspenso, depois que um funcionário de alto escalão insinuou que delegados opositores em Santo Domingo delataram o piloto rebelde.
O objetivo das sanções é "apoiar o processo de diálogo" em curso entre governo e oposição, indicou uma terceira fonte diplomática europeia, destacando a "percepção, que se confirmou nos últimos dias, de que se deve continuar pressionando".
Preocupada com a "deterioração" da democracia e os direitos humanos no país, a UE já adotou em novembro uma série de medidas, entre elas um embargo de armas e de material que poderia ser usado para "repressão interna".
Os europeus decidiram não impor sanções individuais contra "responsáveis por graves violações de direitos humanos" e aqueles cujas ações "atentem de alguma maneira contra a democracia ou o Estado de direito na Venezuela", à espera do desenvolvimento dos acontecimentos.
Uma porta-voz da diplomacia europeia, Catherine Ray, recordou nesta quinta que a decisão de novembro estabelecia que tomariam atitudes "à luz dos desenvolvimentos no terreno" e reiterou o apoio "aos esforços em curso para uma solução negociada à crise".
Além de Reverol, outros responsáveis das forças de segurança fazem parte da primeira lista de sanções individuais da UE na Venezuela, como o chefe do serviço de Inteligência, Gustavo González, e o ex-comandante da Guarda Nacional Bolivariana Antonio Benavides.
Segundo a fonte diplomática, a lista se completa com Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Maikel Moreno, presidente do Tribunal Supremo, e Tarek William Saab, que substituiu Luisa Ortega como procurador-geral.
"Os embaixadores acordaram novas listas para impor medidas restritivas visto a situação na Venezuela", indicou esta fonte. Na véspera, várias fontes diplomáticas adiantaram à AFP que estas sanções individuais afetariam "sete pessoas".
Entre elas está Diosdado Cabello, número dois do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, situação) e deputado influente da Assembleia Nacional Constituinte, assim como o ministro do Interior, o general Néstor Reverol, indicou à AFP uma fonte diplomática.
Estas sanções, que incluem o congelamento de ativos e a proibição de viajar ao bloco, deverão ser adotadas formalmente na semana que vem, "provavelmente" durante a reunião de chanceleres europeus na segunda-feira, segundo outra fonte diplomática. A seguir publicarão os nomes.
A decisão chega quando uma nova rodada de conversas para buscar saídas à crise política e socioeconômica venezuelana está prevista para quinta e sexta-feira na República Dominicana. A incerteza paira sobre o comparecimento da opositora Mesa da Unidade Democrática.
A morte esta semana do ex-policial Óscar Pérez durante uma operação policial coloca as negociações em suspenso, depois que um funcionário de alto escalão insinuou que delegados opositores em Santo Domingo delataram o piloto rebelde.
O objetivo das sanções é "apoiar o processo de diálogo" em curso entre governo e oposição, indicou uma terceira fonte diplomática europeia, destacando a "percepção, que se confirmou nos últimos dias, de que se deve continuar pressionando".
Preocupada com a "deterioração" da democracia e os direitos humanos no país, a UE já adotou em novembro uma série de medidas, entre elas um embargo de armas e de material que poderia ser usado para "repressão interna".
Os europeus decidiram não impor sanções individuais contra "responsáveis por graves violações de direitos humanos" e aqueles cujas ações "atentem de alguma maneira contra a democracia ou o Estado de direito na Venezuela", à espera do desenvolvimento dos acontecimentos.
Uma porta-voz da diplomacia europeia, Catherine Ray, recordou nesta quinta que a decisão de novembro estabelecia que tomariam atitudes "à luz dos desenvolvimentos no terreno" e reiterou o apoio "aos esforços em curso para uma solução negociada à crise".
Além de Reverol, outros responsáveis das forças de segurança fazem parte da primeira lista de sanções individuais da UE na Venezuela, como o chefe do serviço de Inteligência, Gustavo González, e o ex-comandante da Guarda Nacional Bolivariana Antonio Benavides.
Segundo a fonte diplomática, a lista se completa com Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Maikel Moreno, presidente do Tribunal Supremo, e Tarek William Saab, que substituiu Luisa Ortega como procurador-geral.
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