Pentágono tem nova estratégia para frear China e Rússia
Washington, 19 Jan 2018 (AFP) - Os Estados Unidos devem recuperar sua supremacia militar sobre a Rússia e a China, priorizar sua preparação para a guerra e compartilhar o peso da segurança mundial com seus aliados, afirma o secretário de Defesa Jim Matti em sua nova "Estratégia de Defesa Nacional", publicada nesta sexta-feira.
O governo de Donald Trump está preocupado com o fato de as Forças Armadas americanas estarem sentindo os efeitos de anos de escassez orçamentária e atrofia, e considera necessário devolvê-las ao seu estado ideal de força.
Parte lista de desejos, parte modelo para os próximos anos, a estratégia de defesa nacional do Pentágono visa aumentar o número de tropas do Exército, melhorar sua preparação e trabalhar com aliados, enquanto opera em várias frentes na Europa, Oriente Médio e Ásia.
"Esta estratégia marca minha intenção de buscar uma mudança urgente em uma escala significativa", indica Mattis no documento.
"Devemos nos valer de abordagens criativas, realizar investimentos sustentados e ser disciplinados na execução para ajustar as Forças Conjuntas ao nosso tempo, para que sejam capazes de competir, dissuadir e vencer neste ambiente de segurança cada vez mais complexo", acrescenta.
Elbridge Colby, vice-secretário adjunto para estratégia e desenvolvimento da força, disse a jornalistas que a estratégia de Mattis procura lidar com a "erosão" da vantagem militar dos Estados Unidos.
"O que ele reconhece é que a China e a Rússia, em particular, trabalham diligentemente há vários anos para desenvolver suas capacidades militares e desafiar nossas vantagens militares", aponta.
- Competidores estratégicos -A nova estratégia de defesa segue as diretrizes da estratégia de segurança nacional de Trump, lançada no mês passado e que também destaca o papel da China e da Rússia no campo da segurança global.
"A China é um concorrente estratégico que usa uma economia predatória para intimidar seus vizinhos enquanto militariza o Mar da China Meridional", escreveu Mattis.
"A Rússia violou as fronteiras das nações próximas e procura aplicar o poder de veto sobre as decisões econômicas, diplomáticas e de segurança de seus vizinhos", acrescentou.
Os dois países reagiram furiosamente à estratégia de segurança de Trump. Pequim acusou Washington de ter uma "mentalidade da Guerra Fria", enquanto Moscou denunciou seu "caráter imperialista".
Mattis também atacou o Irã e a Coreia do Norte por suas ameaças à paz mundial.
A estratégia de segurança de Trump contrasta com o caráter amigável de sua primeira visita de Estado a Pequim em novembro, quando foi recebido de forma generosa e elogiou repetidamente o presidente Xi Jinping.
Uma das maiores críticas no Pentágono e no Capitólio é que o Exército dos Estados Unidos sofre de falta de preparação, com tropas e equipamentos que não recebem treinamento ou manutenção que precisam.
"O caminho mais seguro para evitar uma guerra é estar preparado para ganhar uma", disse ele. "Fazer isso exige uma abordagem competitiva para o desenvolvimento da força e um investimento constante e de longo prazo para restabelecer a preparação para a guerra e implantar uma força letal".
A estratégia de Mattis também exige uma maior coordenação com os aliados, a quem Trump criticou durante sua campanha eleitoral por não fazerm o suficiente para compartilhar o ônus de defender a ordem mundial que surgiu após a Segunda Guerra Mundial.
"Esperamos que os aliados europeus honrem seus compromissos para aumentar os gastos em defesa e modernização para fortalecer a aliança diante de nossas preocupações de segurança compartilhadas", destaca Mattis.
O documento não menciona as mudanças climáticas, que durante a administração Obama foi reconhecida como uma ameaça à segurança nacional.
Trump alega que o aquecimento global é um engano e anunciou a retirada dos Estados Unidos do histórico Acordo de Paris que busca limitá-lo.
O governo de Donald Trump está preocupado com o fato de as Forças Armadas americanas estarem sentindo os efeitos de anos de escassez orçamentária e atrofia, e considera necessário devolvê-las ao seu estado ideal de força.
Parte lista de desejos, parte modelo para os próximos anos, a estratégia de defesa nacional do Pentágono visa aumentar o número de tropas do Exército, melhorar sua preparação e trabalhar com aliados, enquanto opera em várias frentes na Europa, Oriente Médio e Ásia.
"Esta estratégia marca minha intenção de buscar uma mudança urgente em uma escala significativa", indica Mattis no documento.
"Devemos nos valer de abordagens criativas, realizar investimentos sustentados e ser disciplinados na execução para ajustar as Forças Conjuntas ao nosso tempo, para que sejam capazes de competir, dissuadir e vencer neste ambiente de segurança cada vez mais complexo", acrescenta.
Elbridge Colby, vice-secretário adjunto para estratégia e desenvolvimento da força, disse a jornalistas que a estratégia de Mattis procura lidar com a "erosão" da vantagem militar dos Estados Unidos.
"O que ele reconhece é que a China e a Rússia, em particular, trabalham diligentemente há vários anos para desenvolver suas capacidades militares e desafiar nossas vantagens militares", aponta.
- Competidores estratégicos -A nova estratégia de defesa segue as diretrizes da estratégia de segurança nacional de Trump, lançada no mês passado e que também destaca o papel da China e da Rússia no campo da segurança global.
"A China é um concorrente estratégico que usa uma economia predatória para intimidar seus vizinhos enquanto militariza o Mar da China Meridional", escreveu Mattis.
"A Rússia violou as fronteiras das nações próximas e procura aplicar o poder de veto sobre as decisões econômicas, diplomáticas e de segurança de seus vizinhos", acrescentou.
Os dois países reagiram furiosamente à estratégia de segurança de Trump. Pequim acusou Washington de ter uma "mentalidade da Guerra Fria", enquanto Moscou denunciou seu "caráter imperialista".
Mattis também atacou o Irã e a Coreia do Norte por suas ameaças à paz mundial.
A estratégia de segurança de Trump contrasta com o caráter amigável de sua primeira visita de Estado a Pequim em novembro, quando foi recebido de forma generosa e elogiou repetidamente o presidente Xi Jinping.
Uma das maiores críticas no Pentágono e no Capitólio é que o Exército dos Estados Unidos sofre de falta de preparação, com tropas e equipamentos que não recebem treinamento ou manutenção que precisam.
"O caminho mais seguro para evitar uma guerra é estar preparado para ganhar uma", disse ele. "Fazer isso exige uma abordagem competitiva para o desenvolvimento da força e um investimento constante e de longo prazo para restabelecer a preparação para a guerra e implantar uma força letal".
A estratégia de Mattis também exige uma maior coordenação com os aliados, a quem Trump criticou durante sua campanha eleitoral por não fazerm o suficiente para compartilhar o ônus de defender a ordem mundial que surgiu após a Segunda Guerra Mundial.
"Esperamos que os aliados europeus honrem seus compromissos para aumentar os gastos em defesa e modernização para fortalecer a aliança diante de nossas preocupações de segurança compartilhadas", destaca Mattis.
O documento não menciona as mudanças climáticas, que durante a administração Obama foi reconhecida como uma ameaça à segurança nacional.
Trump alega que o aquecimento global é um engano e anunciou a retirada dos Estados Unidos do histórico Acordo de Paris que busca limitá-lo.
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