Protestos na cidade grega de Salonica pelo nome 'Macedônia'
Salónica, Grécia, 21 Jan 2018 (AFP) - Mais de 90 mil pessoas contrárias à manutenção do nome "Macedônia" na futura apelação oficial deste país se manifestaram neste domingo (21) em Salonica, a maior cidade do norte da Grécia, segundo a Polícia.
Os protestos ocorrem em um momento em que se multiplicam os esforços de Atenas e Skopje para solucionar a antiga questão do nome do país balcânico.
Atenas argumenta que o nome Macedônia sugere que Skopje tem reivindicações territoriais sobre a região grega homônima ao norte, da qual Salonica é a capital.
A manifestação foi convocada por um grupo que incluía clérigos da linha-dura, líderes de extrema direita, grupos nacionalistas e membros da diáspora grega. Entre os participantes, havia membros do partido neonazista Amanhecer Dourado e do opositor Nova Democracia, apesar da ordem de seu líder de boicotar os protestos.
Segundo os organizadores, mais de 400 mil pessoas participaram do protesto, mas a Polícia grega falava em "mais de 90 mil". O número estaria acima dos 30 mil previstos pela imprensa grega, mas muito abaixo do um milhão nas ruas em 1992, quando começou a crise diplomática.
Durante a manifestação, que terminou às 13h (horário de Brasília), foram registrados alguns pequenos distúrbios entre manifestantes e grupos anarquistas de uma contramanifestação. A Polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar esses grupos.
Na ONU, o país é denominado Ex-República Iugoslava da Macedônia (FYROM), embora o Conselho de Segurança o tenha reconhecido como nome provisório quando o aceitou como Estado-membro.
Se alcançarem um acordo nas negociações da ONU, terá de ser aprovado pelo Parlamento grego.
Os protestos ocorrem em um momento em que se multiplicam os esforços de Atenas e Skopje para solucionar a antiga questão do nome do país balcânico.
Atenas argumenta que o nome Macedônia sugere que Skopje tem reivindicações territoriais sobre a região grega homônima ao norte, da qual Salonica é a capital.
A manifestação foi convocada por um grupo que incluía clérigos da linha-dura, líderes de extrema direita, grupos nacionalistas e membros da diáspora grega. Entre os participantes, havia membros do partido neonazista Amanhecer Dourado e do opositor Nova Democracia, apesar da ordem de seu líder de boicotar os protestos.
Segundo os organizadores, mais de 400 mil pessoas participaram do protesto, mas a Polícia grega falava em "mais de 90 mil". O número estaria acima dos 30 mil previstos pela imprensa grega, mas muito abaixo do um milhão nas ruas em 1992, quando começou a crise diplomática.
Durante a manifestação, que terminou às 13h (horário de Brasília), foram registrados alguns pequenos distúrbios entre manifestantes e grupos anarquistas de uma contramanifestação. A Polícia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar esses grupos.
Na ONU, o país é denominado Ex-República Iugoslava da Macedônia (FYROM), embora o Conselho de Segurança o tenha reconhecido como nome provisório quando o aceitou como Estado-membro.
Se alcançarem um acordo nas negociações da ONU, terá de ser aprovado pelo Parlamento grego.
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