Celac se compromete a aprofundar cooperação comercial com a China
Santiago, 22 Jan 2018 (AFP) - A América Latina e o Caribe anunciaram nesta segunda-feira (22), em Santiago, seu compromisso com a iniciativa chinesa que busca estimular o comércio entre Ásia, Europa e África.
O segundo fórum de chanceleres da Celac-China incluiu uma declaração "especial" que dá aval à proposta de interconexão promovida pelo presidente chinês, Xi Jinping, além de uma declaração política, na qual se comprometem a defender os acordos sobre desenvolvimento sustentável e um plano de ação para os próximos anos.
"Declaramos uma vocação profunda pelo multilateralismo frente a um mundo estável e incerto", disse o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, em entrevista coletiva ao final da reunião
O encontro Celac-China "projeta uma rejeição categórica ao protecionismo e ao unilateralismo", disse o chanceler chileno.
"Queremos abertura, queremos diálogo, queremos cooperação", acrescentou o diplomata, em contraste com a posição protecionista tomada pelo presidente americano Donald Trump, que desde sua chegada ao poder vetou vários acordos multilaterais.
O chanceler chinês, Wang Yi, celebrou que a região trabalhará com a China por um mercado mundial integrado e garantiu que o plano trará oportunidades de desenvolvimento para a América Latina.
"Vamos trabalhar juntos para promover a interconectividade das infraestruturas para criar uma grande ponte, um corredor entre ambos os lados do Pacífico", unindo o continente asiático à América Latina e o Caribe, apontou Wang Yi.
O comércio entre os países da região e a Celac supera os 200 bilhões de dólares por ano, enquanto que na região funcionam cerca de 2.000 empresas de origem chinesa, segundo dados oficiais.
O segundo fórum de chanceleres da Celac-China incluiu uma declaração "especial" que dá aval à proposta de interconexão promovida pelo presidente chinês, Xi Jinping, além de uma declaração política, na qual se comprometem a defender os acordos sobre desenvolvimento sustentável e um plano de ação para os próximos anos.
"Declaramos uma vocação profunda pelo multilateralismo frente a um mundo estável e incerto", disse o chanceler chileno, Heraldo Muñoz, em entrevista coletiva ao final da reunião
O encontro Celac-China "projeta uma rejeição categórica ao protecionismo e ao unilateralismo", disse o chanceler chileno.
"Queremos abertura, queremos diálogo, queremos cooperação", acrescentou o diplomata, em contraste com a posição protecionista tomada pelo presidente americano Donald Trump, que desde sua chegada ao poder vetou vários acordos multilaterais.
O chanceler chinês, Wang Yi, celebrou que a região trabalhará com a China por um mercado mundial integrado e garantiu que o plano trará oportunidades de desenvolvimento para a América Latina.
"Vamos trabalhar juntos para promover a interconectividade das infraestruturas para criar uma grande ponte, um corredor entre ambos os lados do Pacífico", unindo o continente asiático à América Latina e o Caribe, apontou Wang Yi.
O comércio entre os países da região e a Celac supera os 200 bilhões de dólares por ano, enquanto que na região funcionam cerca de 2.000 empresas de origem chinesa, segundo dados oficiais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.