Morales confirma plano de estender seu mandato até 2025 na Bolívia
La Paz, 22 Jan 2018 (AFP) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, celebrou nesta segunda-feira (22) doze anos no governo, confirmando diante do Congresso sua decisão de permanecer no poder até 2025.
"Em doze anos transformamos estruturalmente o país, somos um país com maior justiça social (e agora) olhamos para o futuro com maior otimismo", disse Morales.
Seu vice-presidente, Álvaro García, foi mais específico: "como Estado, com o presidente Evo tomamos a decisão de tornar a Bolívia em uma Bolívia industrial antes de celebrarmos o bicentenário da pátria em 2025", afirmou em discurso na mesma cerimônia.
Enquanto isso, do lado de fora do Congresso, em La Paz, dezenas de pessoas protestaram contra a decisão de Morales de voltar a se candidatar nas eleições de 2019. Em outras cinco regiões do interior milhares de pessoas também se manifestaram com o slogan "não à re re re-eleição".
A oposição e as organizações civis se opõem ao desejo do mandatário de ser reeleito até 2025, depois que no final do ano passado foi favorecido por uma decisão do Tribunal Constitucional que deu aval à sua nova candidatura, apesar do resultado em um referendo popular que em 2016 o negou nas urnas essa possibilidade.
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"Em doze anos transformamos estruturalmente o país, somos um país com maior justiça social (e agora) olhamos para o futuro com maior otimismo", disse Morales.
Seu vice-presidente, Álvaro García, foi mais específico: "como Estado, com o presidente Evo tomamos a decisão de tornar a Bolívia em uma Bolívia industrial antes de celebrarmos o bicentenário da pátria em 2025", afirmou em discurso na mesma cerimônia.
Enquanto isso, do lado de fora do Congresso, em La Paz, dezenas de pessoas protestaram contra a decisão de Morales de voltar a se candidatar nas eleições de 2019. Em outras cinco regiões do interior milhares de pessoas também se manifestaram com o slogan "não à re re re-eleição".
A oposição e as organizações civis se opõem ao desejo do mandatário de ser reeleito até 2025, depois que no final do ano passado foi favorecido por uma decisão do Tribunal Constitucional que deu aval à sua nova candidatura, apesar do resultado em um referendo popular que em 2016 o negou nas urnas essa possibilidade.
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