Piñera aposta em círculo de confiança para montar gabinete no Chile
Santiago, 23 Jan 2018 (AFP) - Com homens de sua extrema confiança em cargos-chave e repetindo Felipe Larraín no Ministério da Fazenda, o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, nomeou nesta terça-feira (23) o seu gabinete, que tem como grande surpresa a designação do escritor Roberto Ampuero como chanceler.
O direitista que volta à Presidência após governar o Chile entre 2010 e 2014, prometeu que, junto com seus ministros, conseguirá "montar um governo que una os chilenos por trás de grandes metas e grandes desafios".
Para alcançá-lo, Piñera - que venceu no segundo turno, em dezembro, o candidato de centro esquerda governista Alejandro Guillier - confiou em seus velhos conhecidos para cargos-chave como o do Ministério do Interior, que mais uma vez será ocupado por seu primo Andrés Chadwick.
Com a eleição de seu gabinete "não há um 'piñerismo' duro, há a busca de uma equipe que deverá responder" à liderança de Piñera, comentou Chadwick após ser nomeado.
Seis dos 23 membros de seu novo gabinete foram ministros no primeiro governo de Piñera.
- Uma equipe econômica protagonista -Piñera venceu as eleições com a promessa de reativar uma economia que com a socialista Michelle Bachelet cresceu cerca de 2% nos últimos anos. Para cumprir com sua meta, o presidente eleito escolheu mais uma vez Larraín, um renomado economista com vínculos em organismos internacionais, como ministro da Fazenda, cargo que já ocupou durante a primeira Presidência do magnata.
"Nosso país requer a senda do progresso e isso é muito mais que o crescimento, também é uma oportunidade para os chilenos. Acredito que o Chile possa fazê-lo melhor do que já fez", comentou Larraín, minutos depois de assumir seu cargo.
Estará acompanhado na pasta de Economia por José Ramón Valente, outro renomado economista. O principal país produtor mundial de cobre terá como ministro de Mineração o legislador Baldo Prokurica.
Quando Bachelet entregar o posto para Piñera, os chilenos viverão um 'déjà vu' protagonizado pelos dois políticos que se alternaram na Presidência nos últimos 12 anos.
- A grande surpresa -Com a designação de Ampuero como ministro das Relações Exteriores, Piñera surpreendeu o ambiente político. O escritor, que já esteve à frente do Conselho Nacional de Cultura e foi embaixador do Chile no México, não figurava entre os nomes que eram manejados publicamente para fazer parte do novo gabinete.
O escritor - conhecido por seus romances policiais - terá como principal desafio enfrentar uma etapa-chave do julgamento que o Chile sustenta em Haia pela demanda marítima da Bolívia. A ponta do iceberg de um conflito bilateral histórico que se reativou desde a chegada do boliviano Evo Morales ao poder.
Além disso, Ampuero terá que lidar com a participação ativa do Chile na diplomacia latino-americana, em especial seu papel de garantidor no diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição.
Sete mulheres, incluindo Cecilia Pérez - a cargo da Secretaria-Geral de Governo e integrante do círculo mais próximo e fiel a Piñera -, e 16 homens completam a equipe.
O direitista que volta à Presidência após governar o Chile entre 2010 e 2014, prometeu que, junto com seus ministros, conseguirá "montar um governo que una os chilenos por trás de grandes metas e grandes desafios".
Para alcançá-lo, Piñera - que venceu no segundo turno, em dezembro, o candidato de centro esquerda governista Alejandro Guillier - confiou em seus velhos conhecidos para cargos-chave como o do Ministério do Interior, que mais uma vez será ocupado por seu primo Andrés Chadwick.
Com a eleição de seu gabinete "não há um 'piñerismo' duro, há a busca de uma equipe que deverá responder" à liderança de Piñera, comentou Chadwick após ser nomeado.
Seis dos 23 membros de seu novo gabinete foram ministros no primeiro governo de Piñera.
- Uma equipe econômica protagonista -Piñera venceu as eleições com a promessa de reativar uma economia que com a socialista Michelle Bachelet cresceu cerca de 2% nos últimos anos. Para cumprir com sua meta, o presidente eleito escolheu mais uma vez Larraín, um renomado economista com vínculos em organismos internacionais, como ministro da Fazenda, cargo que já ocupou durante a primeira Presidência do magnata.
"Nosso país requer a senda do progresso e isso é muito mais que o crescimento, também é uma oportunidade para os chilenos. Acredito que o Chile possa fazê-lo melhor do que já fez", comentou Larraín, minutos depois de assumir seu cargo.
Estará acompanhado na pasta de Economia por José Ramón Valente, outro renomado economista. O principal país produtor mundial de cobre terá como ministro de Mineração o legislador Baldo Prokurica.
Quando Bachelet entregar o posto para Piñera, os chilenos viverão um 'déjà vu' protagonizado pelos dois políticos que se alternaram na Presidência nos últimos 12 anos.
- A grande surpresa -Com a designação de Ampuero como ministro das Relações Exteriores, Piñera surpreendeu o ambiente político. O escritor, que já esteve à frente do Conselho Nacional de Cultura e foi embaixador do Chile no México, não figurava entre os nomes que eram manejados publicamente para fazer parte do novo gabinete.
O escritor - conhecido por seus romances policiais - terá como principal desafio enfrentar uma etapa-chave do julgamento que o Chile sustenta em Haia pela demanda marítima da Bolívia. A ponta do iceberg de um conflito bilateral histórico que se reativou desde a chegada do boliviano Evo Morales ao poder.
Além disso, Ampuero terá que lidar com a participação ativa do Chile na diplomacia latino-americana, em especial seu papel de garantidor no diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição.
Sete mulheres, incluindo Cecilia Pérez - a cargo da Secretaria-Geral de Governo e integrante do círculo mais próximo e fiel a Piñera -, e 16 homens completam a equipe.
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