Economista-chefe do Banco Mundial renuncia após polêmica no Chile
Washington, 25 Jan 2018 (AFP) - O economista-chefe do Banco Mundial, Paul Romer, renunciou nesta quarta-feira (24) em meio a um escândalo pela manipulação de dados em um relatório sobre a competitividade no Chile.
"Paul Romer me informou que renuncia a seu cargo de economista-chefe, com efeito imediato", afirmou o presidente do BM, Jim Yong Kim, em um memorando enviado aos funcionários do banco e ao qual a AFP teve acesso.
"Sei que lamenta as circunstâncias de sua partida", acrescentou, sem mencionar a polêmica, que motivou inclusive um pedido de explicações da presidente chilena, Michelle Bachelet.
A presidente chilena exigiu do BM uma investigação sobre as alterações em um ranking que prejudicou o índice de competitividade do Chile durante seu governo, após uma revelação feita pelo próprio Romer sobre o ocorrido.
Romer disse em 12 de janeiro ao jornal The Wall Street Journal que houve alterações no relatório "Doing Business" -um ranking do BM que mede a "competitividade no ambiente de negócios" nos diferentes países- que marcaram um desempenho mais baixo do Chile durante o segundo governo de Bachelet.
Em meio a polêmica, o BM emitiu um comunicado no qual prometeu a "revisão externa dos indicadores correspondentes ao Chile no relatório 'Doing Business'", enquanto defendeu o ranking como uma "ferramenta inestimável" para melhorar os negócios dos países.
Romer pediu desculpas pela manipulação de forma "injusta e enganosa" do ranking e anunciou a correção dos dados.
Nesta quarta-feira, o presidente do BM comunicou a renúncia de Romer ao cargo, que ocupava desde outubro de 2016.
"Ele voltará a seu posto como professor universitário na Universidade de Nova York", disse Kim, ao elogiar Romer como "um economista consagrado e um indivíduo perspicaz" e destacar que apreciava sua "franqueza e honestidade".
"Paul Romer me informou que renuncia a seu cargo de economista-chefe, com efeito imediato", afirmou o presidente do BM, Jim Yong Kim, em um memorando enviado aos funcionários do banco e ao qual a AFP teve acesso.
"Sei que lamenta as circunstâncias de sua partida", acrescentou, sem mencionar a polêmica, que motivou inclusive um pedido de explicações da presidente chilena, Michelle Bachelet.
A presidente chilena exigiu do BM uma investigação sobre as alterações em um ranking que prejudicou o índice de competitividade do Chile durante seu governo, após uma revelação feita pelo próprio Romer sobre o ocorrido.
Romer disse em 12 de janeiro ao jornal The Wall Street Journal que houve alterações no relatório "Doing Business" -um ranking do BM que mede a "competitividade no ambiente de negócios" nos diferentes países- que marcaram um desempenho mais baixo do Chile durante o segundo governo de Bachelet.
Em meio a polêmica, o BM emitiu um comunicado no qual prometeu a "revisão externa dos indicadores correspondentes ao Chile no relatório 'Doing Business'", enquanto defendeu o ranking como uma "ferramenta inestimável" para melhorar os negócios dos países.
Romer pediu desculpas pela manipulação de forma "injusta e enganosa" do ranking e anunciou a correção dos dados.
Nesta quarta-feira, o presidente do BM comunicou a renúncia de Romer ao cargo, que ocupava desde outubro de 2016.
"Ele voltará a seu posto como professor universitário na Universidade de Nova York", disse Kim, ao elogiar Romer como "um economista consagrado e um indivíduo perspicaz" e destacar que apreciava sua "franqueza e honestidade".
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