EUA repudia antecipação das eleições na Venezuela
Washington, 24 Jan 2018 (AFP) - Os Estados Unidos repudiaram, nesta quarta-feira, a convocação de eleições presidenciais antecipadas na Venezuela e declararam seu apoio ao Grupo de Lima, que já tinha condenado o adiantamento do pleito no país.
O governo de Donald Trump acusou várias vezes o presidente Nicolás Maduro de ter instaurado uma "ditadura" na Venezuela com o apoio de uma Assembleia Nacional Constituinte totalmente oficialista, cuja eleição Washington considera fraudulenta, e que rege com poder absoluto desde agosto.
"Os Estados Unidos rechaçam energicamente a convocação da Assembleia Constituinte ilegítima de Venezuela para as eleições antecipadas antes de 30 de abril", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em comunicado.
"Essa votação não seria livre nem justa. Apenas aprofundaria as tensões nacionais, não ajudaria a resolver", acrescentou.
O governo de Maduro gerou protestos generalizados em meio a uma profunda crise econômica, mas a oposição está dividida. Para muitos, o presidente, que aspira à reeleição, busca uma votação antecipada para se consolidar no poder.
"Pedimos ao governo venezuelano para cumprir seus compromissos com a Carta da OE e a Carta Democrática Interamericana. Apoiamos a declaração de 23 de janeiro do Grupo de Lima que exige um processo democrático inclusivo e transparente", concluiu Nauert.
O grupo de Lima, que repudia a ruptura da ordem democrática na Venezuela, criticou na terça-feira, em Santiago, que a assembleia que rege a Venezuela com adiante as eleições previstas para o fim do ano.
Fazem parte do bloco 14 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia.
O governo de Donald Trump acusou várias vezes o presidente Nicolás Maduro de ter instaurado uma "ditadura" na Venezuela com o apoio de uma Assembleia Nacional Constituinte totalmente oficialista, cuja eleição Washington considera fraudulenta, e que rege com poder absoluto desde agosto.
"Os Estados Unidos rechaçam energicamente a convocação da Assembleia Constituinte ilegítima de Venezuela para as eleições antecipadas antes de 30 de abril", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em comunicado.
"Essa votação não seria livre nem justa. Apenas aprofundaria as tensões nacionais, não ajudaria a resolver", acrescentou.
O governo de Maduro gerou protestos generalizados em meio a uma profunda crise econômica, mas a oposição está dividida. Para muitos, o presidente, que aspira à reeleição, busca uma votação antecipada para se consolidar no poder.
"Pedimos ao governo venezuelano para cumprir seus compromissos com a Carta da OE e a Carta Democrática Interamericana. Apoiamos a declaração de 23 de janeiro do Grupo de Lima que exige um processo democrático inclusivo e transparente", concluiu Nauert.
O grupo de Lima, que repudia a ruptura da ordem democrática na Venezuela, criticou na terça-feira, em Santiago, que a assembleia que rege a Venezuela com adiante as eleições previstas para o fim do ano.
Fazem parte do bloco 14 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lucia.
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