Comissão contraria Departamento de Comércio e tira tarifas da Bombardier nos EUA
Washington, 26 Jan 2018 (AFP) - A Comissão Americana de Comércio Internacional (USITC) avaliou que os impostos aplicados por Washington às aeronaves CSeries, da canadense Bombardier, são injustificados, rejeitando assim o pedido da Boeing apoiada pelo Departamento de Comércio.
A USITC, autoridade independente, decidiu por unanimidade de quatro votos que a Boeing não foi afetada pelo programa de sua concorrente canadense.
Em dezembro, o Departamento de Comércio americano tinha estimado que os aparatos de 100 a 150 assentos se beneficiavam de subvenções do governo canadense e estavam sendo vendidos abaixo de seu custo de fabricação. Ele tinha fixado, então, direitos compensatórios de 212,39% e uma tarifa antidumping de 79,82%.
A Bombardier declarou sua vitória imediatamente após a decisão da USITC.
"A decisão de hoje (sexta-feira) é uma vitória da inovação, da concorrência e da lei", afirmou a empresa canadense em comunicado. "Também é uma vitória para as companhias aéreas americanas".
Já a Boeing se declarou decepcionada que a USITC não reconhece o prejuízo do qual se considera vítima.
É raro a comissão não validar as decisões do Departamento de Comércio americano.
Na queixa, a Boeing tinha estimado que a Bombardier vendeu cada CS100 por 19,6 milhões de dólares, contra um custo de fabricação de 33,2 milhões. No preço de catálogo de 2017, a aeronave era avaliada em 79,5 milhões de dólares. Contudo, o preço de catálogo nunca reflete o valor pago pelas empresas, que têm descontos consideráveis.
A Bombardier chegou a um acordo com a gigante europeia Airbus para que os aviões CSeries destinados ao mercado americano sejam produzidos em uma fábrica dela no Alabama, no sudeste dos Estados Unidos.
A Bombardier espera, assim, proteger uma compra da companhia americana Delta de 75 aviões CSerie, ameaçada pelo recurso da Boeing.
dg-Dt/jld/ja/gm/ll
A USITC, autoridade independente, decidiu por unanimidade de quatro votos que a Boeing não foi afetada pelo programa de sua concorrente canadense.
Em dezembro, o Departamento de Comércio americano tinha estimado que os aparatos de 100 a 150 assentos se beneficiavam de subvenções do governo canadense e estavam sendo vendidos abaixo de seu custo de fabricação. Ele tinha fixado, então, direitos compensatórios de 212,39% e uma tarifa antidumping de 79,82%.
A Bombardier declarou sua vitória imediatamente após a decisão da USITC.
"A decisão de hoje (sexta-feira) é uma vitória da inovação, da concorrência e da lei", afirmou a empresa canadense em comunicado. "Também é uma vitória para as companhias aéreas americanas".
Já a Boeing se declarou decepcionada que a USITC não reconhece o prejuízo do qual se considera vítima.
É raro a comissão não validar as decisões do Departamento de Comércio americano.
Na queixa, a Boeing tinha estimado que a Bombardier vendeu cada CS100 por 19,6 milhões de dólares, contra um custo de fabricação de 33,2 milhões. No preço de catálogo de 2017, a aeronave era avaliada em 79,5 milhões de dólares. Contudo, o preço de catálogo nunca reflete o valor pago pelas empresas, que têm descontos consideráveis.
A Bombardier chegou a um acordo com a gigante europeia Airbus para que os aviões CSeries destinados ao mercado americano sejam produzidos em uma fábrica dela no Alabama, no sudeste dos Estados Unidos.
A Bombardier espera, assim, proteger uma compra da companhia americana Delta de 75 aviões CSerie, ameaçada pelo recurso da Boeing.
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