Paris se prepara para a cheia do Sena
Paris, 27 Jan 2018 (AFP) - Paris estava em alerta neste sábado pela subida do volume do rio Sena, que obrigou a fechar uma ala do Louvre e afeta algumas linhas do transporte público, embora não haja previsão de inundações como as de 2016.
Depois de um mês de chuvas extraordinárias, o rio que atravessa Paris atingiu 5,73 metros na tarde deste sábado, mais de quatro metros acima do seu nível normal.
Os meteorologistas acreditam que o Sena vai subir mais durante o fim de semana, até 5,95 metros na madrugada de domingo. No entanto, descartam que chegará ao máximo de 2016 (6,10 m), quando o museu do Louvre teve que retirar obras de arte e o Museu d'Orsay fechou suas portas.
O aumento do nível "é um pouco mais lento que o esperado, de modo que o máximo previsto passou para a noite de domingo para segunda, para cerca de 5,90 metros", disse à AFP uma porta-voz do organismo que monitora a situação, Rachel Puechberty.
A hipótese mais catastrófica é que se repita a cheia histórica de 1910, quando o Sena chegou a 8,62 metros. Mas esta possibilidade foi completamente descartada quando se anunciou que os próximos dias serão mais secos.
"A partir de sábado, espera-se um panorama mais calmo dos níveis de chuva. Esta pausa deve durar vários dias", disse o serviço de notícias Vigicrues.
Os museus, no entanto, já tomaram suas precauções, e o Louvre mantém uma de suas alas fechada para o público. Vários ministérios situados na beira do Sena também se prepararam para uma possível evacuação.
Algumas rotas do transporte público sofreram alterações. Uma das linhas mais frequentadas do trem parisiense, o RER C, foi fechada, a princípio até 31 de janeiro.
No Sena, a navegação foi proibida, deixando em uma "paralisação técnica" os barcos de passeios turísticos e as balsas-restaurantes que operam neste rio.
A situação é particularmente difícil nos subúrbios da capital. Cerca de mil pessoas foram evacuadas na região de Paris, em alguns casos em barcos, e um número similar está sem luz.
A situação tendia a melhorar no sábado rio acima da capital, segundo o Vigicrues, que baixou a vigilância de "amarela" para "laranja", em várias seções de vias fluviais na bacia de Paris. No entanto, "a jusante de Paris (...) o aumento continuará até o início da semana", acrescentou o órgão de monitoramento.
Este fenômeno de inundação, que está afetando várias regiões da França nos últimos dias, se deve a fortes precipitações em solos já cheios de água.
Segundo o centro de meteorologia nacional, o período de dezembro a janeiro foi um dos mais chuvosos desde que se começou a registrar dados, em 1900.
bur-jk/pb/es/db
Depois de um mês de chuvas extraordinárias, o rio que atravessa Paris atingiu 5,73 metros na tarde deste sábado, mais de quatro metros acima do seu nível normal.
Os meteorologistas acreditam que o Sena vai subir mais durante o fim de semana, até 5,95 metros na madrugada de domingo. No entanto, descartam que chegará ao máximo de 2016 (6,10 m), quando o museu do Louvre teve que retirar obras de arte e o Museu d'Orsay fechou suas portas.
O aumento do nível "é um pouco mais lento que o esperado, de modo que o máximo previsto passou para a noite de domingo para segunda, para cerca de 5,90 metros", disse à AFP uma porta-voz do organismo que monitora a situação, Rachel Puechberty.
A hipótese mais catastrófica é que se repita a cheia histórica de 1910, quando o Sena chegou a 8,62 metros. Mas esta possibilidade foi completamente descartada quando se anunciou que os próximos dias serão mais secos.
"A partir de sábado, espera-se um panorama mais calmo dos níveis de chuva. Esta pausa deve durar vários dias", disse o serviço de notícias Vigicrues.
Os museus, no entanto, já tomaram suas precauções, e o Louvre mantém uma de suas alas fechada para o público. Vários ministérios situados na beira do Sena também se prepararam para uma possível evacuação.
Algumas rotas do transporte público sofreram alterações. Uma das linhas mais frequentadas do trem parisiense, o RER C, foi fechada, a princípio até 31 de janeiro.
No Sena, a navegação foi proibida, deixando em uma "paralisação técnica" os barcos de passeios turísticos e as balsas-restaurantes que operam neste rio.
A situação é particularmente difícil nos subúrbios da capital. Cerca de mil pessoas foram evacuadas na região de Paris, em alguns casos em barcos, e um número similar está sem luz.
A situação tendia a melhorar no sábado rio acima da capital, segundo o Vigicrues, que baixou a vigilância de "amarela" para "laranja", em várias seções de vias fluviais na bacia de Paris. No entanto, "a jusante de Paris (...) o aumento continuará até o início da semana", acrescentou o órgão de monitoramento.
Este fenômeno de inundação, que está afetando várias regiões da França nos últimos dias, se deve a fortes precipitações em solos já cheios de água.
Segundo o centro de meteorologia nacional, o período de dezembro a janeiro foi um dos mais chuvosos desde que se começou a registrar dados, em 1900.
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