República Tcheca recupera local onde existiu um campo de concentração para ciganos
Praga, 27 Jan 2018 (AFP) - O terreno onde existiu um campo de concentração nazista para ciganos na República Tcheca, sobre o qual foi construído um matadouro de porcos, será recuperado após a iniciativa do Movimento Comunitário Antirracista de Base (EGAM).
A existência de um enorme matadouro em um local onde ciganos foram mortos pelos nazistas em Lety, sudoeste da República Tcheca, foi denunciado há muito tempo por representantes da sociedade civil e defensores dos direitos humanos.
Na sexta-feira em Praga um memorando de entendimento foi assinado entre representantes do EGAM e do Museu de Cultura Romani em Brno, leste do país.
Um total de 1.300 homens, mulheres e crianças passaram entre agosto de 1942 e maio de 1943 por este campo, no que foi a última etapa para a maioria deles antes de terminar nas câmaras de gás de Auschwitz, um complexo de extermínio da Alemanha nazista situado no território ocupado da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial.
Quase 330 ciganos, entre eles pelo menos 241 crianças, morreram em Lety, especialmente de tifo. Os nazistas mataram quase 90% dos ciganos tchecos durante a ocupação do país.
Construído na década de 1970, o matadouro de porcos foi privatizado após a queda do regime comunista em 1989.
Em novembro do ano passado, o governo tcheco anunciou a compra do estabelecimento da empresa privada Agpi por 450 milhões de coroas (17,7 milhões de euros) para desmantelar o local.
O local deve parar de funcionar no fim de fevereiro, segundo a empresa.
"O objetivo da iniciativa é ampliar os conhecimentos sobre a história do campo de Lety e sobre as pessoas que estiveram ali", afirma o memorando.
A existência de um enorme matadouro em um local onde ciganos foram mortos pelos nazistas em Lety, sudoeste da República Tcheca, foi denunciado há muito tempo por representantes da sociedade civil e defensores dos direitos humanos.
Na sexta-feira em Praga um memorando de entendimento foi assinado entre representantes do EGAM e do Museu de Cultura Romani em Brno, leste do país.
Um total de 1.300 homens, mulheres e crianças passaram entre agosto de 1942 e maio de 1943 por este campo, no que foi a última etapa para a maioria deles antes de terminar nas câmaras de gás de Auschwitz, um complexo de extermínio da Alemanha nazista situado no território ocupado da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial.
Quase 330 ciganos, entre eles pelo menos 241 crianças, morreram em Lety, especialmente de tifo. Os nazistas mataram quase 90% dos ciganos tchecos durante a ocupação do país.
Construído na década de 1970, o matadouro de porcos foi privatizado após a queda do regime comunista em 1989.
Em novembro do ano passado, o governo tcheco anunciou a compra do estabelecimento da empresa privada Agpi por 450 milhões de coroas (17,7 milhões de euros) para desmantelar o local.
O local deve parar de funcionar no fim de fevereiro, segundo a empresa.
"O objetivo da iniciativa é ampliar os conhecimentos sobre a história do campo de Lety e sobre as pessoas que estiveram ali", afirma o memorando.
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