Cheia do rio Sena prossegue e afeta o turismo em Paris
Paris, 28 Jan 2018 (AFP) - O rio Sena prosseguia com o aumento em seu volume neste domingo em Paris, quando deve alcançar o nível máximo, uma situação que paralisou a rica atividade turística na região.
O nível do rio, que atravessa Paris, deve alcançar neste domingo à noite de 5,95 metros, o que significa mais de quatro metros acima do normal, anunciou o serviço de informações Vigicrues.
A cheia é menor que a registrada em junho de 2016 (6,10 m), quando foram registradas graves inundações na capital francesa, e nem se aproxima do temido recorde de 1910, quando o Sena atingiu 8,62 metros.
A água atingiu neste domingo a altura da coxa da célebre estátua de um guerreiro zuavo na ponte de Alma, que serve de referência aos parisienses para medir a cheia do rio.
Na área da Torre Eiffel, os barcos turísticos estão ancorados após a proibição de navegar.
As margens do Sena, frequentadas por pedestres e ciclistas, assim como as docas - algumas que servem de entrada para restaurantes flutuantes - estão sob água.
Após um incidente no sábado, quando duas pessoas foram observadas navegando em uma canoa, as autoridades recordaram que está proibida a navegação e alertaram para o perigo de usar qualquer tipo de embarcação nas condições atuais.
Quase mil pessoas foram retiradas de suas casas na região de Paris nos últimos dias.
A diminuição das águas pode ser "muito, muito lenta", advertiu Colombe Brossel, vice-secretária do Departamento de Segurança da prefeitura de Paris.
"Voltar completamente à normalidade vai levar semanas", disse o diretor do Serviço de Meio Ambiente na região (DRIEE), Jérôme Goellner.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.