EUA reconhece que negociação do Nafta avança, mas lentamente
Montreal, 29 Jan 2018 (AFP) - Após as ameaças do presidente Donald Trump de abandonar o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), os Estados Unidos parecem, nesta segunda-feira (29), ter feito algumas concessões para encontrar um ponto de acordo com México e Canadá.
O representante comercial americano, Robert Lighthizer, admitiu que os três sócios conseguiram avançar durante a sexta rodada de negociações, concluída nesta sexta-feira, mas o progresso é muito lento.
"Finalmente começamos a discutir assuntos centrais. Assim, esta rodada foi um passo à frente. Mas estamos avançando muito lentamente", expressou Lighthizier em coletiva de imprensa em Montreal, ao lado do ministro mexicano de Economia, Ildefonso Guajardo, e da ministra canadense de Relações Exteriores, Chrystia Freeland.
Este tom quebra o discurso pessimista que vigorava em torno do Nafta, quando os três sócios voltaram a se sentar na mesa de negociações e o Canadá disse que estava se preparando para a eventual saída dos Estados Unidos do acordo.
Ottawa anunciou na terça-feira que irá aderir ao novo tratado de livre-comércio da Ásia-Pacífico (TPP), como medida de proteção contra uma eventual decisão radical.
O ministro mexicano da Economia disse que "foi feito progresso em várias áreas, especialmente nos capítulos que têm como objetivo modernizar o Nafta".
Segundo Guajardo, eles alcançaram consensos sobre corrupção, alfândega, facilitação do comércio e tecnologias de informação e comunicação.
Os três sócios também estão perto de chegar a um acordo sobre produtos farmacêuticos e químicos.
O ministro mexicano também destacou que as negociações permitiram atualizar o método e o controle de movimentos de mercadorias nas fronteiras, agora "muito mais avançados do que os da OMC (Organização Mundial do Comércio) e definitivamente mais fortes do que os do TPP".
"Mas continuamos tendo importantes desafios a superar", afirmou Guajardo.
Os três sócios do Nafta mantiveram, em Montreal, sua sexta rodada de negociações para tentar superar suas diferenças, depois de Trump ameaçar abandonar o acordo, adotado há 24 anos.
As próximas negociações acontecem no México em fevereiro.
O representante comercial americano, Robert Lighthizer, admitiu que os três sócios conseguiram avançar durante a sexta rodada de negociações, concluída nesta sexta-feira, mas o progresso é muito lento.
"Finalmente começamos a discutir assuntos centrais. Assim, esta rodada foi um passo à frente. Mas estamos avançando muito lentamente", expressou Lighthizier em coletiva de imprensa em Montreal, ao lado do ministro mexicano de Economia, Ildefonso Guajardo, e da ministra canadense de Relações Exteriores, Chrystia Freeland.
Este tom quebra o discurso pessimista que vigorava em torno do Nafta, quando os três sócios voltaram a se sentar na mesa de negociações e o Canadá disse que estava se preparando para a eventual saída dos Estados Unidos do acordo.
Ottawa anunciou na terça-feira que irá aderir ao novo tratado de livre-comércio da Ásia-Pacífico (TPP), como medida de proteção contra uma eventual decisão radical.
O ministro mexicano da Economia disse que "foi feito progresso em várias áreas, especialmente nos capítulos que têm como objetivo modernizar o Nafta".
Segundo Guajardo, eles alcançaram consensos sobre corrupção, alfândega, facilitação do comércio e tecnologias de informação e comunicação.
Os três sócios também estão perto de chegar a um acordo sobre produtos farmacêuticos e químicos.
O ministro mexicano também destacou que as negociações permitiram atualizar o método e o controle de movimentos de mercadorias nas fronteiras, agora "muito mais avançados do que os da OMC (Organização Mundial do Comércio) e definitivamente mais fortes do que os do TPP".
"Mas continuamos tendo importantes desafios a superar", afirmou Guajardo.
Os três sócios do Nafta mantiveram, em Montreal, sua sexta rodada de negociações para tentar superar suas diferenças, depois de Trump ameaçar abandonar o acordo, adotado há 24 anos.
As próximas negociações acontecem no México em fevereiro.
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