Inventor dinamarquês será julgado pelo assassinato de jornalista sueca
Estocolmo, 29 Jan 2018 (AFP) - O inventor dinamarquês Peter Madsen será julgado pelo assassinato da jornalista sueca Kim Wall a bordo de seu submarino em agosto de 2017, anunciou a Procuradoria de Copenhague.
Em outubro, Peter Madsen acabou por confessar que esquartejou e lançou ao mar o corpo da vítima, mas negou tê-la matado intencionalmente.
Até então, Madsen, de 46 anos, negava ter mutilado o cadáver e assegurava que a jornalista havia morrido acidentalmente, depois que uma escotilha de 70 quilos teria caído sobre a sua cabeça.
Ele será julgado a partir de 8 de março por assassinato, profanação de cadáver e agressão sexual. Corre o risco de ser condenado à prisão perpétua, segundo comunicado da Procuradoria.
A necropsia não permitiu determinar as causas da morte de Kim Wall. As partes do corpo da vítima foram encontradas em diferentes lugares da Baía de Køge, que separa a Dinamarca da Suécia.
"O homicídio pode ter acontecido por degolamento ou estrangulamento", afirma a Procuradoria, que no julgamento alegará premeditação para o crime.
O procurador Kakob Buch-Jepsen pediu que a imprensa seja cuidadosa ao publicar as informações mais sensíveis "deste caso de rara violência, com consequências trágicas para Kim Wall e seus parentes".
Em 10 de agosto, Madsen embarcou com Wall no "UC3 Nautilus", submarino que ele mesmo projetou e construiu.
A jornalista independente, de 30 anos, queria fazer o perfil deste engenheiro autodidata obcecado pela conquista do mar e do Espaço.
Madsen foi socorrido no dia 11 de agosto pela manhã, antes do naufrágio de sua embarcação, que admitiu ter afundado intencionalmente.
No dia seguinte, as autoridades emergiram o "Nautilus", que foi rebocado até Copenhague para fazer investigações em seu interior.
Depois de uma intensa busca no mar, o tronco decapitado e amputado de Kim Wall foi encontrado em 21 de agosto por um ciclista na Baía de Køge.
No início de outubro, a Polícia anunciou ter encontrado a cabeça e as pernas da jornalista nas mesmas águas.
A acusação sustenta que Madsen matou Kim Wall com o objetivo de satisfazer uma fantasia sexual, para depois mutilar seu corpo.
No disco rígido do computador de seu laboratório foram encontrados filmes "fetichistas" em que mulheres "reais" são torturadas, decapitadas e queimadas.
Em outubro, Peter Madsen acabou por confessar que esquartejou e lançou ao mar o corpo da vítima, mas negou tê-la matado intencionalmente.
Até então, Madsen, de 46 anos, negava ter mutilado o cadáver e assegurava que a jornalista havia morrido acidentalmente, depois que uma escotilha de 70 quilos teria caído sobre a sua cabeça.
Ele será julgado a partir de 8 de março por assassinato, profanação de cadáver e agressão sexual. Corre o risco de ser condenado à prisão perpétua, segundo comunicado da Procuradoria.
A necropsia não permitiu determinar as causas da morte de Kim Wall. As partes do corpo da vítima foram encontradas em diferentes lugares da Baía de Køge, que separa a Dinamarca da Suécia.
"O homicídio pode ter acontecido por degolamento ou estrangulamento", afirma a Procuradoria, que no julgamento alegará premeditação para o crime.
O procurador Kakob Buch-Jepsen pediu que a imprensa seja cuidadosa ao publicar as informações mais sensíveis "deste caso de rara violência, com consequências trágicas para Kim Wall e seus parentes".
Em 10 de agosto, Madsen embarcou com Wall no "UC3 Nautilus", submarino que ele mesmo projetou e construiu.
A jornalista independente, de 30 anos, queria fazer o perfil deste engenheiro autodidata obcecado pela conquista do mar e do Espaço.
Madsen foi socorrido no dia 11 de agosto pela manhã, antes do naufrágio de sua embarcação, que admitiu ter afundado intencionalmente.
No dia seguinte, as autoridades emergiram o "Nautilus", que foi rebocado até Copenhague para fazer investigações em seu interior.
Depois de uma intensa busca no mar, o tronco decapitado e amputado de Kim Wall foi encontrado em 21 de agosto por um ciclista na Baía de Køge.
No início de outubro, a Polícia anunciou ter encontrado a cabeça e as pernas da jornalista nas mesmas águas.
A acusação sustenta que Madsen matou Kim Wall com o objetivo de satisfazer uma fantasia sexual, para depois mutilar seu corpo.
No disco rígido do computador de seu laboratório foram encontrados filmes "fetichistas" em que mulheres "reais" são torturadas, decapitadas e queimadas.
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