Trump descarta diálogo com talibãs 'neste momento'
Washington, 29 Jan 2018 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou nesta segunda-feira (29) a possibilidade de conversar com o movimento Talibã no curto prazo, em meio a uma onda de ataques violentos na capital afegã, Cabul.
"Não acho que estejamos preparados para falar neste momento", disse Trump, questionando a estratégia de Washington de tentar levar à frente uma mesa de negociações com este grupo fundamentalista islâmico do Afeganistão.
"Não queremos falar com o Talibã", disse Trump em uma reunião com os embaixadores dos países-membros do Conselho de Segurança da ONU.
"Estão matando a torto e a direito pessoas inocentes", afirmou.
"Pode ser que chegue esse momento, mas vai levar muito tempo", concluiu.
O Talibã e o grupo extremista Estado Islâmico reforçaram suas ofensivas no Afeganistão nos últimos dias, deixando centenas de mortos e feridos em uma escalada que deixou os afegãos tomados pela indignação e pela consternação.
Nesta segunda-feira, pelos menos 11 soldados morreram em um ataque contra a Academia Militar afegã em Cabul, reivindicado pelo EI.
No sábado, um agressor suicida talibã explodiu uma ambulância-bomba em um bairro muito movimentado da capital, deixando 103 mortos, em sua maioria civis, e 235 feridos, num dos piores ataques a bomba na cidade nos últimos anos.
Em 20 de janeiro, talibãs atacaram o Hotel Intercontinental de Cabul e mataram pelo menos 25 pessoas, estrangeiros em sua maioria.
Trump concluiu, em agosto, uma revisão da estratégia dos Estados Unidos sobre a guerra do Afeganistão, que agora entra em seu 17º ano.
Basicamente, o plano prevê um aumento no ritmo e na intensidade dos ataques contra os talibãs, com a esperança de convencer algumas facções deste grupo a iniciar negociações com o governo em Cabul.
A avalanche de atentados deste mês e os comentários de Trump indicam que a saída pode estar mais longe do que a Casa Branca gostaria.
"Não acho que estejamos preparados para falar neste momento", disse Trump, questionando a estratégia de Washington de tentar levar à frente uma mesa de negociações com este grupo fundamentalista islâmico do Afeganistão.
"Não queremos falar com o Talibã", disse Trump em uma reunião com os embaixadores dos países-membros do Conselho de Segurança da ONU.
"Estão matando a torto e a direito pessoas inocentes", afirmou.
"Pode ser que chegue esse momento, mas vai levar muito tempo", concluiu.
O Talibã e o grupo extremista Estado Islâmico reforçaram suas ofensivas no Afeganistão nos últimos dias, deixando centenas de mortos e feridos em uma escalada que deixou os afegãos tomados pela indignação e pela consternação.
Nesta segunda-feira, pelos menos 11 soldados morreram em um ataque contra a Academia Militar afegã em Cabul, reivindicado pelo EI.
No sábado, um agressor suicida talibã explodiu uma ambulância-bomba em um bairro muito movimentado da capital, deixando 103 mortos, em sua maioria civis, e 235 feridos, num dos piores ataques a bomba na cidade nos últimos anos.
Em 20 de janeiro, talibãs atacaram o Hotel Intercontinental de Cabul e mataram pelo menos 25 pessoas, estrangeiros em sua maioria.
Trump concluiu, em agosto, uma revisão da estratégia dos Estados Unidos sobre a guerra do Afeganistão, que agora entra em seu 17º ano.
Basicamente, o plano prevê um aumento no ritmo e na intensidade dos ataques contra os talibãs, com a esperança de convencer algumas facções deste grupo a iniciar negociações com o governo em Cabul.
A avalanche de atentados deste mês e os comentários de Trump indicam que a saída pode estar mais longe do que a Casa Branca gostaria.
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