Estados Unidos reforçam aliança com Catar em meio a crise no Golfo
Washington, 30 Jan 2018 (AFP) - Os Estados Unidos reforçaram, nesta terça-feira (30), sua aliança "estratégica" com o Catar, elogiada por seus esforços antiterroristas, poucos meses depois das críticas de Donald Trump e apesar da crise que perdura entre o emirado e a Arábia Saudita, grande aliada de Washington no Oriente Médio.
"O Catar é um parceiro forte e um amigo dos Estados Unidos há muito tempo", "esperamos que as discussões de hoje fortaleçam nossas relações estratégicas", declarou o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, na inauguração do primeiro "diálogo estratégico" entre os dois países, que acontecem em Washington.
Esse relacionamento nem sempre esteve em um bom momento desde a chegada de Trump à Casa Branca, há um ano. Em maio, em um discurso em Riade, o presidente dos Estados Unidos pediu aos países muçulmanos que agissem decisivamente contra o extremismo religioso e a influência iraniana na região.
No começo de junho, a Arábia Saudita e seus aliados árabes usaram esse discurso para romper as relações com o vizinho Catar e impor um bloqueio econômico a esse pequeno emirado, acusado de apoiar o terrorismo e de ser próximo de Teerã.
As primeiras reações de Trump pedindo a Doha para interromper o financiamento ao terrorismo "imediatamente" fortaleceram a estratégia de isolamento do grupo de países árabes, apesar dos esforços da Tillerson para aliviar as tensões.
Desde então, o presidente dos Estados Unidos suavizou o tom e até propôs, em vão, a mediação americana para dar fim à crise do Golfo.
Hoje, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos considera que, desde o discurso de Riade e do "desafio lançado pelo presidente Trump a todos os nossos parceiros do Golfo", "o Catar fez progressos importantes na luta antiterrorista".
"O simples fato de realizar esse diálogo" mostra "que a relação entre o Catar e os Estados Unidos é muito profunda, muito estratégica em todos os níveis", afirmou a delegação de Catar.
Os dois países assinaram nesta terça-feira acordos para tornar este "diálogo estratégico" anual - o próximo acontecerá em 2019 em Doha -, reforçar a cooperação militar e em segurança e combater o tráfico de seres humanos.
A aproximação continua sob a sombra da crise entre Catar e o grupo de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein.
"Faz absoluta falta" que os países do Golfo "encontrem sua coesão" para "melhorar nossa eficácia em várias frentes, especialmente para combater o terrorismo, vencer o Estado Islâmico e frustrar a influência nefasta do Irã", disse o secretário americano de Defesa, Jim Mattis.
"O Catar é um parceiro forte e um amigo dos Estados Unidos há muito tempo", "esperamos que as discussões de hoje fortaleçam nossas relações estratégicas", declarou o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, na inauguração do primeiro "diálogo estratégico" entre os dois países, que acontecem em Washington.
Esse relacionamento nem sempre esteve em um bom momento desde a chegada de Trump à Casa Branca, há um ano. Em maio, em um discurso em Riade, o presidente dos Estados Unidos pediu aos países muçulmanos que agissem decisivamente contra o extremismo religioso e a influência iraniana na região.
No começo de junho, a Arábia Saudita e seus aliados árabes usaram esse discurso para romper as relações com o vizinho Catar e impor um bloqueio econômico a esse pequeno emirado, acusado de apoiar o terrorismo e de ser próximo de Teerã.
As primeiras reações de Trump pedindo a Doha para interromper o financiamento ao terrorismo "imediatamente" fortaleceram a estratégia de isolamento do grupo de países árabes, apesar dos esforços da Tillerson para aliviar as tensões.
Desde então, o presidente dos Estados Unidos suavizou o tom e até propôs, em vão, a mediação americana para dar fim à crise do Golfo.
Hoje, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos considera que, desde o discurso de Riade e do "desafio lançado pelo presidente Trump a todos os nossos parceiros do Golfo", "o Catar fez progressos importantes na luta antiterrorista".
"O simples fato de realizar esse diálogo" mostra "que a relação entre o Catar e os Estados Unidos é muito profunda, muito estratégica em todos os níveis", afirmou a delegação de Catar.
Os dois países assinaram nesta terça-feira acordos para tornar este "diálogo estratégico" anual - o próximo acontecerá em 2019 em Doha -, reforçar a cooperação militar e em segurança e combater o tráfico de seres humanos.
A aproximação continua sob a sombra da crise entre Catar e o grupo de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein.
"Faz absoluta falta" que os países do Golfo "encontrem sua coesão" para "melhorar nossa eficácia em várias frentes, especialmente para combater o terrorismo, vencer o Estado Islâmico e frustrar a influência nefasta do Irã", disse o secretário americano de Defesa, Jim Mattis.
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