Dois ex-dirigentes condenados a indenizar o banco do Vaticano
Cidade do Vaticano, 6 Fev 2018 (AFP) - Dois ex-funcionários de alto escalão do Instituto de Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano, foram condenados na quinta-feira por um tribunal civil a indenizar a instituição pelas perdas causadas por sua má gestão, anunciou nesta terça-feira (6) à noite a Santa Sé.
Segundo vários meios de comunicação italianos, trata-se do ex-diretor-geral Paolo Cipriani e de seu ex-adjunto Massimo Tulli, demitidos em 2013. Ambos foram condenados há um ano por um tribunal penal italiano a quatro meses de prisão em suspenso por lavagem de dinheiro.
O caso gira em torno das transferências suspeitas de 23 milhões de euros (cerca de 32 milhões de dólares) em 2010. O IOR transferiu o dinheiro ao organismo de crédito italiano Credito Artigiano. Depois três milhões de euros foram para a Banca do Fucino e 20 milhões para a JP Morgan Frankfurt.
Cipriani e Tulli foram condenados por não terem fornecido certas informações para a JP Morgan.
O processo civil do Vaticano foi lançado devido a uma "análise em profundidade dos investimentos financeiros feitos pelo IOR antes de meados de 2013", explicou o banco em comunicado, sem detalhar a soma das perdas imputadas aos dois homens.
Sua condenação "é um passo importante que reflete o trabalho significativo da direção do IOR nestes últimos quatro anos para transformar o instituto" com o objetivo de melhorar a gestão e aplicar uma maior transparência, segundo o texto.
O banco conta com cerca de 15 mil clientes, essencialmente religiosos, congregações e funcionários da cidade-Estado. Gere cerca de 5,7 bilhões de euros.
No passado, o banco do Vaticano se viu sacudido por escândalos de corrupção e foi acusado de servir à máfia. O papa Bento XVI (2005-2013) lançou uma grande operação de limpeza, prosseguida por seu sucessor Francisco. A limpeza levou ao fechamento de quase 5.000 contas.
Segundo vários meios de comunicação italianos, trata-se do ex-diretor-geral Paolo Cipriani e de seu ex-adjunto Massimo Tulli, demitidos em 2013. Ambos foram condenados há um ano por um tribunal penal italiano a quatro meses de prisão em suspenso por lavagem de dinheiro.
O caso gira em torno das transferências suspeitas de 23 milhões de euros (cerca de 32 milhões de dólares) em 2010. O IOR transferiu o dinheiro ao organismo de crédito italiano Credito Artigiano. Depois três milhões de euros foram para a Banca do Fucino e 20 milhões para a JP Morgan Frankfurt.
Cipriani e Tulli foram condenados por não terem fornecido certas informações para a JP Morgan.
O processo civil do Vaticano foi lançado devido a uma "análise em profundidade dos investimentos financeiros feitos pelo IOR antes de meados de 2013", explicou o banco em comunicado, sem detalhar a soma das perdas imputadas aos dois homens.
Sua condenação "é um passo importante que reflete o trabalho significativo da direção do IOR nestes últimos quatro anos para transformar o instituto" com o objetivo de melhorar a gestão e aplicar uma maior transparência, segundo o texto.
O banco conta com cerca de 15 mil clientes, essencialmente religiosos, congregações e funcionários da cidade-Estado. Gere cerca de 5,7 bilhões de euros.
No passado, o banco do Vaticano se viu sacudido por escândalos de corrupção e foi acusado de servir à máfia. O papa Bento XVI (2005-2013) lançou uma grande operação de limpeza, prosseguida por seu sucessor Francisco. A limpeza levou ao fechamento de quase 5.000 contas.
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