Dois terços dos americanos apoiam maior controle de armas, mostra pesquisa
Washington, 20 Fev 2018 (AFP) - Os americanos apoiam leis para o controle de armas mais rigorosas por uma margem de mais de dois para um. Esse é um dos níveis mais altos já registrados, informou uma agência de pesquisa nesta terça-feira (20), uma semana após o último ataque a tiros nos Estados Unidos deixar 17 mortos.
A tragédia na escola Marjory Stoneman, em Parkland, na Flórida, chocou muitos americanos, inspirando estudantes a lançarem campanhas para reduzir a violência armada, além de colocar em evidência o Congresso e a administração do presidente Donald Trump ao considerar que as mudanças, caso sejam feitas, devem ocorrer nas leis de armamento do país.
De acordo com a pesquisa nacional da Universidade Quinnipiac, 66% dos pesquisados apoiam leis mais rigorosas, contra 31% que não apoiam. Esta margem foi descrita como "o mais alto nível de apoio" desde que pesquisas sobre esse tema começaram, em 2008.
O estudo também descobriu que a maioria dos donos de armas, 50% a 44%, apoia uma legislação mais severa. Sobre a verificação de antecedentes, esse apoio sobe para esmagadores 97%, contra somente 3% que se opõem a tais análises, ou não expressaram nenhuma opinião.
"Se você acha que os americanos em geral não se fazem nada diante dos ataques a tiros em massa, você deve pensar de novo", declarou Tim Malloy, diretor assistente de pesquisa da Quinnipiac, em comunicado.
"O apoio a leis de controle de armas mais rígidas aumentou 19 pontos em pouco mais de dois anos", acrescentou, referindo-se aos dados da pesquisa de dezembro de 2015, que mostrava que 47% dos pesquisados apoiavam essas leis.
Quando segmentado por partido político, no entanto, os últimos resultados mostram que apenas 34% dos republicanos apoiam legislações mais duras, em comparação com 86% dos democratas.
Na segunda-feira, Trump sinalizou seu apoio a um esforço bipartidário para expandir e melhorar o sistema nacional de verificação de antecedentes para compras de armas.
Várias propostas legislativas foram introduzidas depois que um atirador matou 20 crianças e seis adultos na escola Sandy Hook, em Connecticut, em 2012, incluindo a proibição de armas semiautomáticas, como a usada na semana passada na Flórida, de munição de alta capacidade - mais de 10 balas -, e a necessidade de verificação de antecedentes.
Nenhuma dessas propostas virou lei.
A tragédia na escola Marjory Stoneman, em Parkland, na Flórida, chocou muitos americanos, inspirando estudantes a lançarem campanhas para reduzir a violência armada, além de colocar em evidência o Congresso e a administração do presidente Donald Trump ao considerar que as mudanças, caso sejam feitas, devem ocorrer nas leis de armamento do país.
De acordo com a pesquisa nacional da Universidade Quinnipiac, 66% dos pesquisados apoiam leis mais rigorosas, contra 31% que não apoiam. Esta margem foi descrita como "o mais alto nível de apoio" desde que pesquisas sobre esse tema começaram, em 2008.
O estudo também descobriu que a maioria dos donos de armas, 50% a 44%, apoia uma legislação mais severa. Sobre a verificação de antecedentes, esse apoio sobe para esmagadores 97%, contra somente 3% que se opõem a tais análises, ou não expressaram nenhuma opinião.
"Se você acha que os americanos em geral não se fazem nada diante dos ataques a tiros em massa, você deve pensar de novo", declarou Tim Malloy, diretor assistente de pesquisa da Quinnipiac, em comunicado.
"O apoio a leis de controle de armas mais rígidas aumentou 19 pontos em pouco mais de dois anos", acrescentou, referindo-se aos dados da pesquisa de dezembro de 2015, que mostrava que 47% dos pesquisados apoiavam essas leis.
Quando segmentado por partido político, no entanto, os últimos resultados mostram que apenas 34% dos republicanos apoiam legislações mais duras, em comparação com 86% dos democratas.
Na segunda-feira, Trump sinalizou seu apoio a um esforço bipartidário para expandir e melhorar o sistema nacional de verificação de antecedentes para compras de armas.
Várias propostas legislativas foram introduzidas depois que um atirador matou 20 crianças e seis adultos na escola Sandy Hook, em Connecticut, em 2012, incluindo a proibição de armas semiautomáticas, como a usada na semana passada na Flórida, de munição de alta capacidade - mais de 10 balas -, e a necessidade de verificação de antecedentes.
Nenhuma dessas propostas virou lei.
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