Erdogan diz que Turquia cercará cidade síria de Afrin nos próximos dias
Ancara, 20 Fev 2018 (AFP) - O Exército da Turquia vai cercar em breve a cidade síria de Afrin, capital do território contra o qual o país iniciou no mês passado uma ofensiva para expulsar uma milícia curda - afirmou o presidente Recep Tayyip Erdogan nesta terça-feira (20).
"Nos próximos dias e de forma muito mais rápida começará o cerco ao centro da cidade de Afrin", declarou Erdogan em um discurso para os deputados de seu partido no Parlamento.
Batizada de "Ramo de oliveira" e lançada pelo Exército turco e por seus aliados rebeldes sírios, essa operação tem como alvo as Unidades de Proteção Popular (YPG) curdas, apoiadas por Washington na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, mas consideradas "terroristas" pela Turquia.
Hoje, as forças turcas controlam mais de 30 povoados. A maior parte fica em zonas fronteiriças do norte da região de Afrin.
"Como agimos para evitar pôr nossas forças de segurança em perigo e levando-se em conta os civis, parece que avançamos lentamente", afirmou Erdogan.
"Mas ninguém deve se esquecer desse fato: não fomos para destruir e queimar o que encontrarmos pela frente. Fomos para criar um entorno de segurança e habitável" para os milhares de sírios que vivem em nosso território, acrescentou, referindo-se aos mais de três milhões de refugiados sírios que fugiram para a Turquia em função da guerra civil em seu país.
As autoridades turcas afirmam que a ofensiva de Afrin e outra realizada em 2016 mais ao leste têm como objetivo estabelecer a segurança em zonas do norte da Síria para permitir o retorno desses refugiados.
"Nos próximos dias e de forma muito mais rápida começará o cerco ao centro da cidade de Afrin", declarou Erdogan em um discurso para os deputados de seu partido no Parlamento.
Batizada de "Ramo de oliveira" e lançada pelo Exército turco e por seus aliados rebeldes sírios, essa operação tem como alvo as Unidades de Proteção Popular (YPG) curdas, apoiadas por Washington na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, mas consideradas "terroristas" pela Turquia.
Hoje, as forças turcas controlam mais de 30 povoados. A maior parte fica em zonas fronteiriças do norte da região de Afrin.
"Como agimos para evitar pôr nossas forças de segurança em perigo e levando-se em conta os civis, parece que avançamos lentamente", afirmou Erdogan.
"Mas ninguém deve se esquecer desse fato: não fomos para destruir e queimar o que encontrarmos pela frente. Fomos para criar um entorno de segurança e habitável" para os milhares de sírios que vivem em nosso território, acrescentou, referindo-se aos mais de três milhões de refugiados sírios que fugiram para a Turquia em função da guerra civil em seu país.
As autoridades turcas afirmam que a ofensiva de Afrin e outra realizada em 2016 mais ao leste têm como objetivo estabelecer a segurança em zonas do norte da Síria para permitir o retorno desses refugiados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.