OPS relata forte aumento de casos de febre amarela no Brasil
Washington, 20 Fev 2018 (AFP) - A Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) relatou nesta terça-feira (20) um forte aumento dos casos de febre amarela no Brasil, em particular em áreas próximas a cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, mas descartou um ciclo urbano da doença.
"Durante as primeiras quatro semanas de 2018 foi observado um aumento exponencial do número de casos confirmados de febre amarela", declarou a OPS em sua mais recente atualização epidemiológica sobre a doença.
"Os casos reportados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro ultrapassam significativamente o notificado no período sazonal anterior, 2016-2017, com casos registrados em áreas próximas às grandes cidades", acrescentou.
No total, entre 1º de julho de 2017 e 15 de fevereiro de 2018, foram reportados no Brasil 409 casos humanos confirmados de febre amarela, incluindo 118 mortes.
O estado mais atingido foi São Paulo (183 casos, incluindo 46 falecimentos), seguido por Minas Gerais (157, 44), Rio de Janeiro (68, 27) e Distrito Federal (um caso fatal).
Além disso, a OPS disse que foram notificados casos confirmados de febre amarela em dois viajantes europeus não vacinados que estiveram em municípios considerados de risco por evidência prévia de circulação da doença.
A febre amarela é uma doença viral aguda transmitida em zonas florestais pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Atinge principalmente os macacos. Acidentalmente, os humanos acabam infectados por picadas de mosquitos portadores do vírus.
Em áreas urbanas, o vetor da febre amarela é o mosquito Aedes aegypti, mas a OPS negou por enquanto casos humanos causados por este inseto.
"Até esta data, não há evidências de que o Aedes aegypti esteja envolvido na transmissão", declarou.
Segundo o boletim, os locais prováveis de infecção de todos os casos confirmados correspondem a áreas com ocorrências documentadas de febre amarela em primatas não humanos.
As áreas com maior incidência de casos confirmados no Brasil são os municípios de Mairiporã (a 15 quilômetros de São Paulo), Teresópolis (a 96 quilômetros do Rio de Janeiro) e os que se localizam a sul e sudeste de Belo Horizonte, onde não haviam sido detectados casos humanos no período de 2016-2017.
A febre amarela provoca altas temperaturas, calafrios, cansaço, dores de cabeça e musculares, geralmente associadas a enjoos e vômitos. Os casos severos levam à insuficiência renal e hepática, icterícia e hemorragia.
A vacina é a medida preventiva mais importante.
"Durante as primeiras quatro semanas de 2018 foi observado um aumento exponencial do número de casos confirmados de febre amarela", declarou a OPS em sua mais recente atualização epidemiológica sobre a doença.
"Os casos reportados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro ultrapassam significativamente o notificado no período sazonal anterior, 2016-2017, com casos registrados em áreas próximas às grandes cidades", acrescentou.
No total, entre 1º de julho de 2017 e 15 de fevereiro de 2018, foram reportados no Brasil 409 casos humanos confirmados de febre amarela, incluindo 118 mortes.
O estado mais atingido foi São Paulo (183 casos, incluindo 46 falecimentos), seguido por Minas Gerais (157, 44), Rio de Janeiro (68, 27) e Distrito Federal (um caso fatal).
Além disso, a OPS disse que foram notificados casos confirmados de febre amarela em dois viajantes europeus não vacinados que estiveram em municípios considerados de risco por evidência prévia de circulação da doença.
A febre amarela é uma doença viral aguda transmitida em zonas florestais pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Atinge principalmente os macacos. Acidentalmente, os humanos acabam infectados por picadas de mosquitos portadores do vírus.
Em áreas urbanas, o vetor da febre amarela é o mosquito Aedes aegypti, mas a OPS negou por enquanto casos humanos causados por este inseto.
"Até esta data, não há evidências de que o Aedes aegypti esteja envolvido na transmissão", declarou.
Segundo o boletim, os locais prováveis de infecção de todos os casos confirmados correspondem a áreas com ocorrências documentadas de febre amarela em primatas não humanos.
As áreas com maior incidência de casos confirmados no Brasil são os municípios de Mairiporã (a 15 quilômetros de São Paulo), Teresópolis (a 96 quilômetros do Rio de Janeiro) e os que se localizam a sul e sudeste de Belo Horizonte, onde não haviam sido detectados casos humanos no período de 2016-2017.
A febre amarela provoca altas temperaturas, calafrios, cansaço, dores de cabeça e musculares, geralmente associadas a enjoos e vômitos. Os casos severos levam à insuficiência renal e hepática, icterícia e hemorragia.
A vacina é a medida preventiva mais importante.
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