Migrantes venezuelanos serão redistribuídos para mitigar crise em Roraima
São Paulo, 21 Fev 2018 (AFP) - O Brasil redistribuirá 530 migrantes venezuelanos em São Paulo e no Amazonas para desafogar o estado de Roraima, que atualmente entrou em colapso pela chegada de milhares de cidadãos que fogem da crise no país vizinho, informou o governo nesta quarta-feira (21).
Seguindo critérios de qualificação profissional e interesse de trabalho, 350 migrantes foram selecionados para ir a São Paulo e outros 180 para o Amazonas, explicou a porta-voz da Casa Civil, Natália de Souza, citada pelo site G1.
O processo de redistribuição começará dentro de duas semanas, anunciou o ministro-chefe do gabinete, Eliseu Padilha, na saída da primeira reunião do comitê especial formado há 10 dias para atender a situação.
"Eles (os venezuelanos) sofrem de fome. No ano passado, a população venezuelana emagreceu uma média de oito, nove quilos. É uma situação séria, uma crise humanitária que não podemos dar as costas", disse Padilha.
Cerca de 40 mil venezuelanos se estabeleceram em Roraima, que faz fronteira terrestre com a Venezuela, segundo cifras oficiais.
O fluxo migratório, que aumentou progressivamente desde 2015, atingiu a estrutura deste estado de 330 mil habitantes, denunciam as autoridades regionais, que exigem ao governo federal recursos e medidas urgentes para paliar a crise.
Milhares de venezuelanos cruzam diariamente as fronteiras terrestres para Colômbia e Brasil fugindo da grave crise política e econômica no país governado por Nicolás Maduro, sucessor do falecido presidente Hugo Chávez.
Seguindo critérios de qualificação profissional e interesse de trabalho, 350 migrantes foram selecionados para ir a São Paulo e outros 180 para o Amazonas, explicou a porta-voz da Casa Civil, Natália de Souza, citada pelo site G1.
O processo de redistribuição começará dentro de duas semanas, anunciou o ministro-chefe do gabinete, Eliseu Padilha, na saída da primeira reunião do comitê especial formado há 10 dias para atender a situação.
"Eles (os venezuelanos) sofrem de fome. No ano passado, a população venezuelana emagreceu uma média de oito, nove quilos. É uma situação séria, uma crise humanitária que não podemos dar as costas", disse Padilha.
Cerca de 40 mil venezuelanos se estabeleceram em Roraima, que faz fronteira terrestre com a Venezuela, segundo cifras oficiais.
O fluxo migratório, que aumentou progressivamente desde 2015, atingiu a estrutura deste estado de 330 mil habitantes, denunciam as autoridades regionais, que exigem ao governo federal recursos e medidas urgentes para paliar a crise.
Milhares de venezuelanos cruzam diariamente as fronteiras terrestres para Colômbia e Brasil fugindo da grave crise política e econômica no país governado por Nicolás Maduro, sucessor do falecido presidente Hugo Chávez.
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