Bruxelas teme 'forte reação' dos mercados após eleições na Itália
Bruxelas, 22 Fev 2018 (AFP) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, alertou nesta quinta-feira (22) para o risco de uma "forte reação" dos mercados após as eleições na Itália, pedindo para os países se prepararem para "o pior cenário".
A primeira semana de março "será muito importante na União Europeia", com as eleições italianas e a consulta interna dos social-democratas na Alemanha sobre o acordo de coalizão com a atual chanceler Angela Merkel, disse Juncker em coletiva de imprensa em Bruxelas.
O ex-primeiro-ministro luxemburguês se mostrou "mais preocupado" com o pleito na terceira maior economia da zona do euro, que com a consulta alemã. "Devemos nos preparar para o pior cenário", que "poderia ser não contar com um governo operacional na Itália", acrescentou.
"Se combinarmos todas essas incertezas", entre elas os governos de minorias existentes no bloco, como a Espanha, "poderíamos ter uma reação forte dos mercados financeiras na segunda semana de março", alertou Juncker, que disse para se prepararem para isso.
A Itália terá três grandes forças políticas disputando as eleições legislativas de 4 de março. As pesquisas dão vantagem à coalizão de direita liderada por Silvio Berlusconi, mas nenhuma delas teria maioria para constituir um governo.
As capitais europeias temem a ascensão da extrema direita e das forças anti-europeias no país, após o crescimento da ultra direita nas eleições de 2017 na França, da Alemanha, ou na Áustria, e o referendo do Brexit em 2016.
Após as declarações de Juncker, o índice FTSE Mib da bolsa de Milão caiu 1,27%, por volta de 12H50 de Brasília, mas conseguiu controlar a queda para -0,84% ao fim da sessão.
clp-tjc/es/ll/mvv
A primeira semana de março "será muito importante na União Europeia", com as eleições italianas e a consulta interna dos social-democratas na Alemanha sobre o acordo de coalizão com a atual chanceler Angela Merkel, disse Juncker em coletiva de imprensa em Bruxelas.
O ex-primeiro-ministro luxemburguês se mostrou "mais preocupado" com o pleito na terceira maior economia da zona do euro, que com a consulta alemã. "Devemos nos preparar para o pior cenário", que "poderia ser não contar com um governo operacional na Itália", acrescentou.
"Se combinarmos todas essas incertezas", entre elas os governos de minorias existentes no bloco, como a Espanha, "poderíamos ter uma reação forte dos mercados financeiras na segunda semana de março", alertou Juncker, que disse para se prepararem para isso.
A Itália terá três grandes forças políticas disputando as eleições legislativas de 4 de março. As pesquisas dão vantagem à coalizão de direita liderada por Silvio Berlusconi, mas nenhuma delas teria maioria para constituir um governo.
As capitais europeias temem a ascensão da extrema direita e das forças anti-europeias no país, após o crescimento da ultra direita nas eleições de 2017 na França, da Alemanha, ou na Áustria, e o referendo do Brexit em 2016.
Após as declarações de Juncker, o índice FTSE Mib da bolsa de Milão caiu 1,27%, por volta de 12H50 de Brasília, mas conseguiu controlar a queda para -0,84% ao fim da sessão.
clp-tjc/es/ll/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.