CIDH outorga medidas cautelares para crianças transplantadas na Venezuela
Caracas, 23 Fev 2018 (AFP) - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) outorgou medidas cautelares a favor de um grupo de crianças venezuelanas em risco de perder rins transplantados por falta de medicamentos, informaram nesta sexta-feira familiares e organizações não governamentais.
Em sua decisão da última quarta-feira, a CIDH pede às autoridades que tomem ações para "garantir a vida" dos menores assegurando seu acesso a remédios e cobrindo suas "necessidades nutricionais", disse à AFP a advogada Katherine Martínez, diretora do voluntariado Prepara Família.
A medida beneficia os pacientes da unidade de nefrologia pediátrica do hospital público JM de los Ríos, em Caracas, acrescentou Martínez, cuja organização os representa.
O JM de los Ríos atende 60 pacientes na consulta de nefrologia pediátrica, além de ter praticado cerca de 250 transplantes, detalhou a defensora de direitos humanos.
O mais urgente - acrescentou - é conseguir o acesso aos imunossupressores que só são entregues nas farmácias de alto custo do Seguro Social. "Pela falta de fármacos para evitar a rejeição, foram suspensos em junho de 2017 os transplantes de rim", ressaltou.
Cerca de 3.500 transplantados estão em risco de perder seus órgãos na Venezuela pela escassez de fármacos, segundo a ONG Codevida.
A Federação Farmacêutica afirma que a escassez de remédios para tratar afecções crônicas, como as que sofrem cerca de 16.000 pacientes dependentes de diálise, é de 95%.
Representes do Cecodap, uma das ONGs que impulsaram o recurso ante a CIDH, informaram ao ministério da Saúde sobre as medidas cautelares.
No entanto, o governo costuma criticar essas decisões por considerar que a CIDH e a Corte Interamericana de Direitos Humanos são "instrumentos do imperialismo".
Na última terça-feira, cerca de 20 pais protestaram em frente ao hospital para exigir remédios para seus filhos.
Em sua decisão da última quarta-feira, a CIDH pede às autoridades que tomem ações para "garantir a vida" dos menores assegurando seu acesso a remédios e cobrindo suas "necessidades nutricionais", disse à AFP a advogada Katherine Martínez, diretora do voluntariado Prepara Família.
A medida beneficia os pacientes da unidade de nefrologia pediátrica do hospital público JM de los Ríos, em Caracas, acrescentou Martínez, cuja organização os representa.
O JM de los Ríos atende 60 pacientes na consulta de nefrologia pediátrica, além de ter praticado cerca de 250 transplantes, detalhou a defensora de direitos humanos.
O mais urgente - acrescentou - é conseguir o acesso aos imunossupressores que só são entregues nas farmácias de alto custo do Seguro Social. "Pela falta de fármacos para evitar a rejeição, foram suspensos em junho de 2017 os transplantes de rim", ressaltou.
Cerca de 3.500 transplantados estão em risco de perder seus órgãos na Venezuela pela escassez de fármacos, segundo a ONG Codevida.
A Federação Farmacêutica afirma que a escassez de remédios para tratar afecções crônicas, como as que sofrem cerca de 16.000 pacientes dependentes de diálise, é de 95%.
Representes do Cecodap, uma das ONGs que impulsaram o recurso ante a CIDH, informaram ao ministério da Saúde sobre as medidas cautelares.
No entanto, o governo costuma criticar essas decisões por considerar que a CIDH e a Corte Interamericana de Direitos Humanos são "instrumentos do imperialismo".
Na última terça-feira, cerca de 20 pais protestaram em frente ao hospital para exigir remédios para seus filhos.
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