OEA analisa resolução sobre eleições na Venezuela
Washington, 23 Fev 2018 (AFP) - A Organização dos Estados Americanos (OEA) deve voltar a discutir a situação na Venezuela nesta sexta-feira (23), enquanto um grupo de países promove uma resolução pedindo a Caracas o adiamento da data da eleição presidencial antecipada e que aceite a ajuda humanitária internacional.
A reunião do Conselho Permanente da OEA foi solicitada por Argentina, Brasil, Estados Unidos, México, Panamá e Santa Lúcia e acontece na sede do organismo, em Washington.
Parte de uma aliança regional mais ampla que pressiona por mudanças na situação política e econômica da Venezuela, os seis países pedem a Caracas "que reconsidere a convocação prematura das eleições presidenciais e apresente um novo calendário eleitoral que torne possível a realização de eleições com todas as garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente, legítimo e confiável", segundo o projeto de resolução que circula no órgão.
Devem poder participar das eleições "todos os partidos e atores políticos venezuelanos", afirma o texto, acrescentando que o processo deve contar com "observadores internacionais independentes", com acesso igualitário aos meios de comunicação e com uma nova composição do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que "garanta sua independência e autonomia".
Esses pontos evocam as exigências feitas na semana passada pelo Grupo de Lima, surgido em 2017 para abordar a crise venezuelana e que conta com 14 dos 35 países americanos.
O CNE estabeleceu a data de 22 de abril, depois que a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) antecipou a disputa presidencial. Em geral, ela ocorre no fim do ano.
O texto promovido na OEA alega que esse cenário "impossibilita a realização de eleições democráticas, transparentes e confiáveis". Pede ainda que a Venezuela implemente medidas para evitar o agravamento da situação humanitária da população, diante de uma inflação galopante e da escassez de alimentos e de remédios.
A reunião do Conselho Permanente da OEA foi solicitada por Argentina, Brasil, Estados Unidos, México, Panamá e Santa Lúcia e acontece na sede do organismo, em Washington.
Parte de uma aliança regional mais ampla que pressiona por mudanças na situação política e econômica da Venezuela, os seis países pedem a Caracas "que reconsidere a convocação prematura das eleições presidenciais e apresente um novo calendário eleitoral que torne possível a realização de eleições com todas as garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente, legítimo e confiável", segundo o projeto de resolução que circula no órgão.
Devem poder participar das eleições "todos os partidos e atores políticos venezuelanos", afirma o texto, acrescentando que o processo deve contar com "observadores internacionais independentes", com acesso igualitário aos meios de comunicação e com uma nova composição do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que "garanta sua independência e autonomia".
Esses pontos evocam as exigências feitas na semana passada pelo Grupo de Lima, surgido em 2017 para abordar a crise venezuelana e que conta com 14 dos 35 países americanos.
O CNE estabeleceu a data de 22 de abril, depois que a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) antecipou a disputa presidencial. Em geral, ela ocorre no fim do ano.
O texto promovido na OEA alega que esse cenário "impossibilita a realização de eleições democráticas, transparentes e confiáveis". Pede ainda que a Venezuela implemente medidas para evitar o agravamento da situação humanitária da população, diante de uma inflação galopante e da escassez de alimentos e de remédios.
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