UE e Mercosul estão muito próximos de acordo, diz Malmström
Sófia, 26 Fev 2018 (AFP) - A comissária europeia de Comércio Cecilia Malmström avaliou, nesta segunda-feira, que a UE e o Mercosul estão "muito próximos de um acordo" comercial, enquanto as negociações parecem patinar.
A comissária sueca falou sobre o assunto questionada sobre o status das negociações em uma conferência com cidadãos búlgaros em Sofia.
"Eu acho que os problemas em suspenso podem ser resolvidos, mas eu não posso dar uma data", afirmou, destacando que a proximidade das eleições brasileiras aumentam a pressão.
Representantes da UE e de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai podem concluir um acordo de livre-comércio em breve. Eles retomaram as negociações em Assunção na semana passada.
"Estamos identificando as dificuldades remanescentes (...) e ainda estamos discutindo algumas questões relacionadas a (exportar) carros e a regras de origem", declarou.
Segundo uma fonte europeia, o Brasil aceitaria reduzir significativamente as tarifas aduaneiras sobre os carros europeus, desde que eles incluam uma parte significativa de peças fabricadas no Mercosul. Os europeus, entretanto, não aceitam bem isso.
"Como sempre em negociações comerciais, ainda há algumas questões agropecuárias para resolver", afirmou Malmström.
Entre os integrantes da UE, França e Irlanda são os mais preocupados com potenciais repercussões negativas do acordo para seus setores agropecuários, sobretudo devido à importação de carne bovina do Mercosul.
A comissária sueca falou sobre o assunto questionada sobre o status das negociações em uma conferência com cidadãos búlgaros em Sofia.
"Eu acho que os problemas em suspenso podem ser resolvidos, mas eu não posso dar uma data", afirmou, destacando que a proximidade das eleições brasileiras aumentam a pressão.
Representantes da UE e de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai podem concluir um acordo de livre-comércio em breve. Eles retomaram as negociações em Assunção na semana passada.
"Estamos identificando as dificuldades remanescentes (...) e ainda estamos discutindo algumas questões relacionadas a (exportar) carros e a regras de origem", declarou.
Segundo uma fonte europeia, o Brasil aceitaria reduzir significativamente as tarifas aduaneiras sobre os carros europeus, desde que eles incluam uma parte significativa de peças fabricadas no Mercosul. Os europeus, entretanto, não aceitam bem isso.
"Como sempre em negociações comerciais, ainda há algumas questões agropecuárias para resolver", afirmou Malmström.
Entre os integrantes da UE, França e Irlanda são os mais preocupados com potenciais repercussões negativas do acordo para seus setores agropecuários, sobretudo devido à importação de carne bovina do Mercosul.
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