Dez anos após massacre de Utøya, Noruega proibirá armas semiautomáticas
Oslo, 27 Fev 2018 (AFP) - A Noruega vai proibir as armas semiautomáticas a partir de 2021, dez anos após o massacre cometido pelo extremista de direita Anders Behring Breivik - anunciou o parlamentar Peter Frølich, nesta terça-feira (27).
Tirando lições do drama que deixou 69 mortos na ilha de Utøya em 2011, o governo de direita - minoria no Parlamento - apresentou no ano passado um projeto de proibição de armas que são carregadas automaticamente.
"Hoje (terça), parece que uma maioria parlamentar cerrou fileiras atrás da proposta do governo. As armas semiautomáticas serão, então, proibidas na Noruega", disse à AFP o conservador Peter Frølich, responsável pelos assuntos de Justiça no Parlamento.
A proibição entra em vigor em 2021. Seu anúncio se dá no momento em que esse debate volta com força nos Estados Unidos, após um tiroteio que deixou 17 mortos, entre alunos e professores, em uma escola de Ensino Médio da Flórida, em 14 de fevereiro.
Vestido de policial e armado com um fuzil semiautomático Ruger Mini-14 e com uma pistola Glock, Breivik matou 69 pessoas - adolescentes em sua maioria. Ele abriu fogo por quase 1h15 contra um acampamento de verão da Juventude Trabalhista, em 22 de julho de 2011.
Ele já havia deixado oito vítimas em um atentado a bomba contra a sede do governo em Oslo.
Em um relatório publicado em 2012, uma comissão propôs a proibição de armas semiautomáticas no país, em meio a 31 recomendações.
"Essa decisão é uma boa coisa, mesmo que chegue tarde", reagiu a presidente do grupo de apoio às vítimas, Lisbeth Kristine Røyneland.
A lei prevê algumas exceções, sobretudo, para os atiradores profissionais.
"Isso levou tempo, porque temos muitos caçadores na Noruega que têm armas semiautomáticas", explicou Frølich.
Breivik, hoje Fjotolf Hansen, de 39, foi condenado em 2012 a uma pena de 21 anos de prisão, que pode ser prolongada por tempo indeterminado.
Tirando lições do drama que deixou 69 mortos na ilha de Utøya em 2011, o governo de direita - minoria no Parlamento - apresentou no ano passado um projeto de proibição de armas que são carregadas automaticamente.
"Hoje (terça), parece que uma maioria parlamentar cerrou fileiras atrás da proposta do governo. As armas semiautomáticas serão, então, proibidas na Noruega", disse à AFP o conservador Peter Frølich, responsável pelos assuntos de Justiça no Parlamento.
A proibição entra em vigor em 2021. Seu anúncio se dá no momento em que esse debate volta com força nos Estados Unidos, após um tiroteio que deixou 17 mortos, entre alunos e professores, em uma escola de Ensino Médio da Flórida, em 14 de fevereiro.
Vestido de policial e armado com um fuzil semiautomático Ruger Mini-14 e com uma pistola Glock, Breivik matou 69 pessoas - adolescentes em sua maioria. Ele abriu fogo por quase 1h15 contra um acampamento de verão da Juventude Trabalhista, em 22 de julho de 2011.
Ele já havia deixado oito vítimas em um atentado a bomba contra a sede do governo em Oslo.
Em um relatório publicado em 2012, uma comissão propôs a proibição de armas semiautomáticas no país, em meio a 31 recomendações.
"Essa decisão é uma boa coisa, mesmo que chegue tarde", reagiu a presidente do grupo de apoio às vítimas, Lisbeth Kristine Røyneland.
A lei prevê algumas exceções, sobretudo, para os atiradores profissionais.
"Isso levou tempo, porque temos muitos caçadores na Noruega que têm armas semiautomáticas", explicou Frølich.
Breivik, hoje Fjotolf Hansen, de 39, foi condenado em 2012 a uma pena de 21 anos de prisão, que pode ser prolongada por tempo indeterminado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.