Novo ministro da Segurança Pública destitui chefe da Polícia Federal
Brasília, 27 Fev 2018 (AFP) - O novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, demitiu nesta terça-feira (27) o diretor da Polícia Federal, Fernando Segovia, que havia sofrido um forte desgaste após revelar publicamente detalhes de uma investigação contra o presidente Michel Temer.
A mudança no comando da corporação responde a uma "reestruturação" geral das forças de segurança iniciada por Jungmann, ex-ministro da Defesa, disse à AFP um assessor de governo.
Rogério Galloro, secretário nacional de Justiça, substituirá Segovia, informou a assessoria de Jungmann.
Nomeado por Temer em novembro passado, Segovia ficou no olho do furacão no começo de fevereiro, quando afirmou que uma investigação - ainda em curso - contra o presidente poderia ser arquivada por falta de indícios.
O caso corre sob sigilo e investiga "suspeitas de irregularidades na edição de um decreto relacionado ao funcionamento de portos", segundo a Justiça.
As declarações de Segovia geraram mal-estar entre os policiais que conduzem as investigações dentro da PF e o agora destituído diretor-geral da força precisou se explicar perante a Justiça.
O ministério extraordinário da Segurança Pública foi criado na segunda-feira para coordenar ações contra o crime organizado depois da intervenção na segurança do estado de Rio de Janeiro, que ficará nas mãos das Forças Armadas.
O governo tenta dar uma resposta federal à crescente onda de criminalidade que se espalha pelo Brasil com o narcotráfico e as poderosas facções carcerárias.
Temer é investigado em vários casos relacionados com temas ilícitos. No ano passado, a Câmara dos Deputados rejeitou dois pedidos da procuradoria-geral para autorizar ao Supremo examinar estas denúncias.
A mudança no comando da corporação responde a uma "reestruturação" geral das forças de segurança iniciada por Jungmann, ex-ministro da Defesa, disse à AFP um assessor de governo.
Rogério Galloro, secretário nacional de Justiça, substituirá Segovia, informou a assessoria de Jungmann.
Nomeado por Temer em novembro passado, Segovia ficou no olho do furacão no começo de fevereiro, quando afirmou que uma investigação - ainda em curso - contra o presidente poderia ser arquivada por falta de indícios.
O caso corre sob sigilo e investiga "suspeitas de irregularidades na edição de um decreto relacionado ao funcionamento de portos", segundo a Justiça.
As declarações de Segovia geraram mal-estar entre os policiais que conduzem as investigações dentro da PF e o agora destituído diretor-geral da força precisou se explicar perante a Justiça.
O ministério extraordinário da Segurança Pública foi criado na segunda-feira para coordenar ações contra o crime organizado depois da intervenção na segurança do estado de Rio de Janeiro, que ficará nas mãos das Forças Armadas.
O governo tenta dar uma resposta federal à crescente onda de criminalidade que se espalha pelo Brasil com o narcotráfico e as poderosas facções carcerárias.
Temer é investigado em vários casos relacionados com temas ilícitos. No ano passado, a Câmara dos Deputados rejeitou dois pedidos da procuradoria-geral para autorizar ao Supremo examinar estas denúncias.
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