Venezuela pede à ONU envio de observadores para eleição presidencial
Genebra, 27 Fev 2018 (AFP) - O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, confirmou nesta terça-feira (27) que pediu ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o envio de observadores internacionais para a eleição presidencial de 22 de abril.
Na semana passada, o governo de Caracas anunciou ter enviado uma carta a Guterres, abordando o assunto.
"Ontem conversamos com o secretário-geral a respeito. Esperamos resposta, agora, das Nações Unidas", disse Arreaza, em entrevista coletiva em Genebra, onde participa da reunião anual do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O chanceler lembrou que a decisão "foi tomada na mesa de diálogo" realizada em Santo Domingo, na qual governo e oposição não conseguiram chegar a um acordo.
"Mas o governo venezuelano está cumprindo todas as partes do acordo", garantiu.
O presidente Nicolás Maduro antecipou a eleição presidencial para 22 de abril. Enquanto Maduro aspira à reeleição, a coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu não participar.
Em 23 de fevereiro, o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução, pedindo à Venezuela para adiar o pleito presidencial e aprovar um novo calendário, que garanta um processo eleitoral "livre, justo, transparente, legítimo e confiável".
Na semana passada, o governo de Caracas anunciou ter enviado uma carta a Guterres, abordando o assunto.
"Ontem conversamos com o secretário-geral a respeito. Esperamos resposta, agora, das Nações Unidas", disse Arreaza, em entrevista coletiva em Genebra, onde participa da reunião anual do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O chanceler lembrou que a decisão "foi tomada na mesa de diálogo" realizada em Santo Domingo, na qual governo e oposição não conseguiram chegar a um acordo.
"Mas o governo venezuelano está cumprindo todas as partes do acordo", garantiu.
O presidente Nicolás Maduro antecipou a eleição presidencial para 22 de abril. Enquanto Maduro aspira à reeleição, a coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu não participar.
Em 23 de fevereiro, o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução, pedindo à Venezuela para adiar o pleito presidencial e aprovar um novo calendário, que garanta um processo eleitoral "livre, justo, transparente, legítimo e confiável".
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