Febre de Lassa deixa 72 mortos desde janeiro na Nigéria
Lagos, 1 Mar 2018 (AFP) - A febre hemorrágica de Lassa deixou 72 mortos neste ano em 18 estados da Nigéria, informou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Citando dados do Centro Nacional de Controle de Epidemias (NCDC), a OMS apontou em um comunicado que "o número de casos confirmados durante esses dois meses já ultrapassa o número total de casos confirmados durante todo o ano de 2017".
Segundo o NCDC, foram registrados 317 casos desta doença neste ano, enquanto em todo 2017 houve 143 casos declarados.
A maioria dos casos confirmados ocorreu no Estado de Edo, no sul da Nigéria, região endêmica do vírus.
"Existe um centro especializado para a febre de Lassa, o único junto com o de Lagos [capital econômica do país] em toda a Nigéria", explicou Crusoe Osagie, porta-voz do governo local, à AFP.
"Mas esse centro é uma propriedade federal e estava em decadência", acrescentou Osagie. "Não estão preparados para acolher tantos casos".
O governador desbloqueou fundos para comprar material de segurança e equipamentos de diálise, mas a situação continua sendo preocupante, dado que a maioria dos casos se encontra em zonas rurais e afastadas.
"Nossa capacidade para detectar rapidamente os casos de infecção nas comunidades e comunicá-los às estruturas especializadas aumenta as possibilidades de sobrevivência dos pacientes", detalhou a OMS em seu comunicado, assegurando que está colaborando com os governos locais para frear a epidemia.
Segundo a OMS, a febre de Lassa é uma infecção viral da mesma família de vírus que o de Marburg e o do Ebola. Seu nome se deve a uma localidade do norte da Nigéria em que foi identificada pela primeira vez, em 1969.
A febre de Lassa, que castiga duramente a Nigéria, Guiné, Libéria e Serra Leoa, não apresenta sintomas em 80% dos casos, mas nos outros pode provocar danos graves, hemorrágicos ou neurológicos.
É transmitida pelas excreções de roedores ou por contato direto com o sangue, urina, fezes ou outros fluidos de uma pessoa doente.
Citando dados do Centro Nacional de Controle de Epidemias (NCDC), a OMS apontou em um comunicado que "o número de casos confirmados durante esses dois meses já ultrapassa o número total de casos confirmados durante todo o ano de 2017".
Segundo o NCDC, foram registrados 317 casos desta doença neste ano, enquanto em todo 2017 houve 143 casos declarados.
A maioria dos casos confirmados ocorreu no Estado de Edo, no sul da Nigéria, região endêmica do vírus.
"Existe um centro especializado para a febre de Lassa, o único junto com o de Lagos [capital econômica do país] em toda a Nigéria", explicou Crusoe Osagie, porta-voz do governo local, à AFP.
"Mas esse centro é uma propriedade federal e estava em decadência", acrescentou Osagie. "Não estão preparados para acolher tantos casos".
O governador desbloqueou fundos para comprar material de segurança e equipamentos de diálise, mas a situação continua sendo preocupante, dado que a maioria dos casos se encontra em zonas rurais e afastadas.
"Nossa capacidade para detectar rapidamente os casos de infecção nas comunidades e comunicá-los às estruturas especializadas aumenta as possibilidades de sobrevivência dos pacientes", detalhou a OMS em seu comunicado, assegurando que está colaborando com os governos locais para frear a epidemia.
Segundo a OMS, a febre de Lassa é uma infecção viral da mesma família de vírus que o de Marburg e o do Ebola. Seu nome se deve a uma localidade do norte da Nigéria em que foi identificada pela primeira vez, em 1969.
A febre de Lassa, que castiga duramente a Nigéria, Guiné, Libéria e Serra Leoa, não apresenta sintomas em 80% dos casos, mas nos outros pode provocar danos graves, hemorrágicos ou neurológicos.
É transmitida pelas excreções de roedores ou por contato direto com o sangue, urina, fezes ou outros fluidos de uma pessoa doente.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.