Kuczynski denuncia "golpe de Estado" parlamentar no Peru caso seja destituído
Lima, 18 Mar 2018 (AFP) - O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, disse que o Peru sofrerá "um golpe de Estado" se o Congresso, dominado pela oposição, o destitua na semana que vem. Ele é acusado de mentir sobre seus vículos com a construtora Odebrecht.
"Absolutamente, isso seria um golpe de Estado. Eu não acredito que vá acontecer, mas seria um golpe de Estado", disse o presidente em uma entrevista ao jornal popular Trome - o de maior circulação no Peru - publicada neste domingo.
Kuczynski descartou ser "um incapaz moral", como argumenta a moção de impeachment apresentada pela oposição no Congresso, que a discutirá e votará na próxima quinta-feira, 22 de março.
Também negou ter cometido atos ilegais com a Odebrecht, por meio de suas empresas financeiras nos anos em que se dedicava ao setor privado.
Kuczynski enfrenta o segundo pedido de destituição em três meses, depois de sobreviver em dezembro passado a uma votação similar no Congresso.
"A incapacidade moral à qual a Constituição peruana se refere é a capacidade mental, é o caso de alguém fique com Alzheimer ou algo assim", disse Kuczynski.
"É totalmente inaplicável ao meu caso, pode-se ser destituído por não convocar eleições, por sair do país sem permissão, coisas muito pontuais que não se aplicam (ao meu caso)", explicou o presidente.
Kuczynski, que assumiu a presidência em 2016, cumprirá seu mandato de cinco anos em julho de 2021.
"Absolutamente, isso seria um golpe de Estado. Eu não acredito que vá acontecer, mas seria um golpe de Estado", disse o presidente em uma entrevista ao jornal popular Trome - o de maior circulação no Peru - publicada neste domingo.
Kuczynski descartou ser "um incapaz moral", como argumenta a moção de impeachment apresentada pela oposição no Congresso, que a discutirá e votará na próxima quinta-feira, 22 de março.
Também negou ter cometido atos ilegais com a Odebrecht, por meio de suas empresas financeiras nos anos em que se dedicava ao setor privado.
Kuczynski enfrenta o segundo pedido de destituição em três meses, depois de sobreviver em dezembro passado a uma votação similar no Congresso.
"A incapacidade moral à qual a Constituição peruana se refere é a capacidade mental, é o caso de alguém fique com Alzheimer ou algo assim", disse Kuczynski.
"É totalmente inaplicável ao meu caso, pode-se ser destituído por não convocar eleições, por sair do país sem permissão, coisas muito pontuais que não se aplicam (ao meu caso)", explicou o presidente.
Kuczynski, que assumiu a presidência em 2016, cumprirá seu mandato de cinco anos em julho de 2021.
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