Começa a retirada de minas e explosivos do lugar de batismo de Jesus, na Cisjordânia
Especialistas israelenses e estrangeiros começaram a eliminar milhares de minas e dispositivos explosivos de guerra disseminados em um dos lugares mais sagrados do cristianismo na Cisjordânia ocupada, informou nesta terça-feira (20) o Ministério da Defesa israelense.
As operações começaram esta semana em Qasr el Yahud, na margem oeste do rio Jordão, um dos lugares onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi batizado por João Batista.
Estas minas e artefatos explosivos foram colocados durante a guerra dos Seis Dias, que envolveu Israel e uma coalizão árabe em junho de 1967. Após este conflito, Israel ocupou a Cisjordânia.
A ONG internacional Halo Trust, especializada em desminagem, está participando nesta operação, que é realizada em uma superfície de quase um milhão de m².
A Halo Trust estima em 2.600 o número de minas antipessoal que se encontram em Qasr el Yahud. Está previsto que estes trabalhos durem dois anos e tenham um custo de cerca de 1,5 milhão de dólares, segundo a organização.
"Algumas destas minas e artefatos explosivos são israelenses, outros jordanianos, e a origem de outros só saberemos quando os encontrarmos", afirmou à AFP uma porta-voz do Ministério da Defesa israelense, Arielle Hefez.
A cada ano, 400.000 peregrinos visitam uma pequena zona desminada do local sagrado de Qasr el Yahud, sob controle militar israelense e que está parcialmente aberta ao público.
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