Reino Unido pede para Irã deixar de ajudar rebeldes no Iêmen
Londres, 25 Mar 2018 (AFP) - O Reino Unido pediu para o Irã deixar de enviar armas ao Iêmen e aproveitar sua influência para dar fim ao conflito, do qual a Arábia Saudita participa liderando uma coalizão há três anos.
A intervenção da coalizão liderada pelos sauditas para apoiar o governo iemenita contra os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, entra em seu quarto ano de atividade.
"Se o Irã está sinceramente decidido a apoiar uma solução política no Iêmen, como afirma publicamente, deveria deixar de enviar armas que prolongam o conflito, atiçam as tensões regionais e representam uma ameaça à paz e à segurança internacionais", afirmaram os ministros britânicos de Relações Exteriores, Boris Johnson, e de Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt, em um comunicado.
"Perguntamos por que o Irã gasta somas significativas em um país com o qual não tem vínculos históricos, nem interesses, em vez de utilizar sua influência para dar fim a este conflito de verdade", acrescentam.
Arábia Saudita e EUA acusam Teerã de fornecer armas, principalmente mísseis, aos rebeldes huthis, que controlam a capital iemenita, Saná, desde setembro de 2014.
Teerã desmente essas alegações, mas um relatório de especialistas da ONU concluiu, em janeiro, que o Irã tinha violado o embargo de armas imposto ao Iêmen, permitindo que os rebeldes adquirissem drones e mísseis balísticos.
O conflito no Iêmen causou mais de 9.200 mortes e deixou cerca de 53 mil feridos em três anos, provocando "a pior crise humanitária do mundo", segundo a ONU.
A intervenção da coalizão liderada pelos sauditas para apoiar o governo iemenita contra os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, entra em seu quarto ano de atividade.
"Se o Irã está sinceramente decidido a apoiar uma solução política no Iêmen, como afirma publicamente, deveria deixar de enviar armas que prolongam o conflito, atiçam as tensões regionais e representam uma ameaça à paz e à segurança internacionais", afirmaram os ministros britânicos de Relações Exteriores, Boris Johnson, e de Desenvolvimento Internacional, Penny Mordaunt, em um comunicado.
"Perguntamos por que o Irã gasta somas significativas em um país com o qual não tem vínculos históricos, nem interesses, em vez de utilizar sua influência para dar fim a este conflito de verdade", acrescentam.
Arábia Saudita e EUA acusam Teerã de fornecer armas, principalmente mísseis, aos rebeldes huthis, que controlam a capital iemenita, Saná, desde setembro de 2014.
Teerã desmente essas alegações, mas um relatório de especialistas da ONU concluiu, em janeiro, que o Irã tinha violado o embargo de armas imposto ao Iêmen, permitindo que os rebeldes adquirissem drones e mísseis balísticos.
O conflito no Iêmen causou mais de 9.200 mortes e deixou cerca de 53 mil feridos em três anos, provocando "a pior crise humanitária do mundo", segundo a ONU.
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