Atentado suicida deixa oito mortos na Líbia
Bengasi, Líbia, 30 Mar 2018 (AFP) - Pelo menos oito pessoas morreram, civis em sua maioria, e outras oito ficaram feridas em um atentado nesta quinta-feira (29) contra uma barreira de segurança no leste da Líbia - informaram fontes hospitalares.
Um homem-bomba explodiu seu veículo em uma barreira das forças leais ao marechal Khalifa Haftar, na entrada da cidade de Akhdabiya, leste de Trípoli, indicou o general Fawzi al-Mansuri, chefe da segurança local.
"Cinco pessoas teriam morrido em sua chegada ao hospital pouco depois do atentado", disse à AFP um funcionário do hospital público da cidade. E três dos 11 feridos que ingressaram no estabelecimento faleceram mais tarde, acrescentou a mesma fonte, pedindo para não ser identificada.
O general Mansuri ressaltou que havia civis entre os mortos e os feridos do atentado.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até o momento.
Este foi o segundo atentado desse tipo em menos de um mês nessa região. Um primeiro atentado suicida reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) deixou três feridos em 9 de março, 60 quilômetros ao sul de Akhdabiya.
Apesar da perda de seu bastião de Sirte, no norte do país, em dezembro de 2016, o EI continua ativo, sobretudo, no centro e no sul da Líbia.
Em 21 de fevereiro, três membros das forças leais ao marechal Haftar morreram em um atentado assumido também pelo EI, na região de Wadan.
A Líbia sofre uma insegurança crônica e é palco de lutas de poder desde a queda do governo de Muamar Khadafi em 2011.
Duas autoridades disputam o comando do país: por um lado, o GNA instalado em Trípoli, reconhecido pela comunidade internacional e, por outro, um governo de facto que exerce seu poder no leste do país com o apoio do marechal Khalifa Haftar.
str-ila/rb/ple/pb/cn/tt
Um homem-bomba explodiu seu veículo em uma barreira das forças leais ao marechal Khalifa Haftar, na entrada da cidade de Akhdabiya, leste de Trípoli, indicou o general Fawzi al-Mansuri, chefe da segurança local.
"Cinco pessoas teriam morrido em sua chegada ao hospital pouco depois do atentado", disse à AFP um funcionário do hospital público da cidade. E três dos 11 feridos que ingressaram no estabelecimento faleceram mais tarde, acrescentou a mesma fonte, pedindo para não ser identificada.
O general Mansuri ressaltou que havia civis entre os mortos e os feridos do atentado.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque até o momento.
Este foi o segundo atentado desse tipo em menos de um mês nessa região. Um primeiro atentado suicida reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) deixou três feridos em 9 de março, 60 quilômetros ao sul de Akhdabiya.
Apesar da perda de seu bastião de Sirte, no norte do país, em dezembro de 2016, o EI continua ativo, sobretudo, no centro e no sul da Líbia.
Em 21 de fevereiro, três membros das forças leais ao marechal Haftar morreram em um atentado assumido também pelo EI, na região de Wadan.
A Líbia sofre uma insegurança crônica e é palco de lutas de poder desde a queda do governo de Muamar Khadafi em 2011.
Duas autoridades disputam o comando do país: por um lado, o GNA instalado em Trípoli, reconhecido pela comunidade internacional e, por outro, um governo de facto que exerce seu poder no leste do país com o apoio do marechal Khalifa Haftar.
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