Vaticano diz que ainda não há acordo com a China sobre nomeação de bispos
Cidade do Vaticano, 29 Mar 2018 (AFP) - A assinatura de um acordo histórico entre a China e o Vaticano sobre a nomeação de bispos "não é iminente", indicou nesta quinta-feira o diretor de comunicação do Vaticano, negando uma afirmação de uma autoridade da Igreja ligada ao regime comunista.
O secretário-geral da Conferência Episcopal da China, Dom Guo Jincai, havia dito ao jornal Global Times que, "se tudo correr bem, o acordo poderá ser assinado até o final deste mês", ou seja, mais tardar no sábado.
"Posso afirmar que não há assinatura iminente de um acordo entre a Santa Sé e a República Popular da China", assegurou por sua vez Greg Burke, diretor do serviço de comunicação do Vaticano em comunicado.
O papa Francisco "mantém contato com seus colaboradores sobre as questões chinesas e acompanha as etapas do diálogo em curso", acrescentou.
O Vaticano e a China não mantêm relações diplomáticas desde 1951.
Os cerca de 12 milhões de católicos chineses estão divididos entre duas obediências: uma Igreja "patriótica" dirigida pelo regime e uma Igreja clandestina que só reconhece a autoridade do papa.
O Vaticano está se aproximando de um acordo histórico com a China comunista sobre a espinhosa questão da nomeação de bispos, com a decisão da Santa Sé de reconhecer sete prelados nomeados unilateralmente pelo regime de Pequim, segundo afirmou no início de fevereiro à AFP uma fonte próxima ao caso.
A China tem um total de 77 bispos, dois terços dos quais são reconhecidos por Roma e Pequim. Dezessete outros são reconhecidos pela Igreja, mas não pelo regime.
O secretário-geral da Conferência Episcopal da China, Dom Guo Jincai, havia dito ao jornal Global Times que, "se tudo correr bem, o acordo poderá ser assinado até o final deste mês", ou seja, mais tardar no sábado.
"Posso afirmar que não há assinatura iminente de um acordo entre a Santa Sé e a República Popular da China", assegurou por sua vez Greg Burke, diretor do serviço de comunicação do Vaticano em comunicado.
O papa Francisco "mantém contato com seus colaboradores sobre as questões chinesas e acompanha as etapas do diálogo em curso", acrescentou.
O Vaticano e a China não mantêm relações diplomáticas desde 1951.
Os cerca de 12 milhões de católicos chineses estão divididos entre duas obediências: uma Igreja "patriótica" dirigida pelo regime e uma Igreja clandestina que só reconhece a autoridade do papa.
O Vaticano está se aproximando de um acordo histórico com a China comunista sobre a espinhosa questão da nomeação de bispos, com a decisão da Santa Sé de reconhecer sete prelados nomeados unilateralmente pelo regime de Pequim, segundo afirmou no início de fevereiro à AFP uma fonte próxima ao caso.
A China tem um total de 77 bispos, dois terços dos quais são reconhecidos por Roma e Pequim. Dezessete outros são reconhecidos pela Igreja, mas não pelo regime.
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