Ancara rejeita declarações de Haia e Viena sobre campanha eleitoral
Ancara, 22 Abr 2018 (AFP) -
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e seu ministro de Assuntos Europeus, Ömer Celik, rejeitaram neste sábado (21) as declarações de Haia e Viena, segundo as quais não querem que os políticos turcos façam campanha entre a comunidade turca em seus países.
"As medidas tomadas pela Áustria serão devolvidas a ela", disse Erdogan em entrevista difundida pela emissora NTV, a primeira após convocar as eleições presidenciais e legislativas antecipadas para 24 de junho.
"A luta da Turquia pela democracia não será facilmente obstaculizado", disse, ao afirmar que "vão pagar preço" aqueles que tentarem impor entraves à democracia turca.
Antes, o ministro ministro de Assuntos Europeus tinha criticado as declarações de Haia e Viena, segundo as quais não querem que os políticos turcos façam campanha junto à comunidade turca na Holanda e na Áustria.
"Fica claro que os primeiros-ministros de Áustria e Holanda não se apoiam em princípios democráticos ao tomarem decisões assim", escreveu Celik no Twitter.
"Com este enfoque, Áustria e Holanda estão envenenando os valores democráticos de seus próprios países", acrescentou em uma série de tuítes.
"Assim, contribuem para o desenvolvimento de movimentos políticos racistas contrários aos valores da União Europeia (UE)", acrescentou.
Na sexta-feira, o jovem chanceler austríaco, Sebastian Kurz, destacou que "os acontecimentos (que ocorrem) na campanha eleitoral turca são indesejáveis na Áustria, pelo que não os permitiremos mais".
Falando à rádio pública Ö1, também denunciou as tentativas do governo de Ancara de manipular a comunidade de origem turca na Europa.
O premiê holandês, Mark Rutte, destacou por sua vez que "não é desejável celebrar comícios na Holanda com vistas às eleições antecipadas turcas", previstas para 24 de junho.
"Tratam-se de eleições turcas, a campanha deveria ficar na Turquia", insistiu Rutter, após avaliar que eventuais atos de campanha turcos poderiam causar problemas de ordem pública na Holanda.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e seu ministro de Assuntos Europeus, Ömer Celik, rejeitaram neste sábado (21) as declarações de Haia e Viena, segundo as quais não querem que os políticos turcos façam campanha entre a comunidade turca em seus países.
"As medidas tomadas pela Áustria serão devolvidas a ela", disse Erdogan em entrevista difundida pela emissora NTV, a primeira após convocar as eleições presidenciais e legislativas antecipadas para 24 de junho.
"A luta da Turquia pela democracia não será facilmente obstaculizado", disse, ao afirmar que "vão pagar preço" aqueles que tentarem impor entraves à democracia turca.
Antes, o ministro ministro de Assuntos Europeus tinha criticado as declarações de Haia e Viena, segundo as quais não querem que os políticos turcos façam campanha junto à comunidade turca na Holanda e na Áustria.
"Fica claro que os primeiros-ministros de Áustria e Holanda não se apoiam em princípios democráticos ao tomarem decisões assim", escreveu Celik no Twitter.
"Com este enfoque, Áustria e Holanda estão envenenando os valores democráticos de seus próprios países", acrescentou em uma série de tuítes.
"Assim, contribuem para o desenvolvimento de movimentos políticos racistas contrários aos valores da União Europeia (UE)", acrescentou.
Na sexta-feira, o jovem chanceler austríaco, Sebastian Kurz, destacou que "os acontecimentos (que ocorrem) na campanha eleitoral turca são indesejáveis na Áustria, pelo que não os permitiremos mais".
Falando à rádio pública Ö1, também denunciou as tentativas do governo de Ancara de manipular a comunidade de origem turca na Europa.
O premiê holandês, Mark Rutte, destacou por sua vez que "não é desejável celebrar comícios na Holanda com vistas às eleições antecipadas turcas", previstas para 24 de junho.
"Tratam-se de eleições turcas, a campanha deveria ficar na Turquia", insistiu Rutter, após avaliar que eventuais atos de campanha turcos poderiam causar problemas de ordem pública na Holanda.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.