Trump atira para todos os lados em entrevista à Fox News
Washington, 26 Abr 2018 (AFP) -
Hillary Clinton, James Comey, Stormy Daniels, os encontros "muito, muito secretos" com a Coreia do Norte: em uma entrevista por telefone sem papas na língua, Donald Trump conversou com a Fox News na manhã desta quinta-feira (26) e disparou para todo lado.
Pulando de um assunto para o outro, multiplicando as digressões, o presidente americano passou em revista, em meio a palavras ininterruptas e, às vezes, desordenadas, os motivos de sua frustração.
De cara, afirmou ter decidido participar desse "Fox & Friends", o programa matinal que ele acompanha regularmente e cita com frequência, para marcar o aniversário de sua mulher, Melania.
Ao ser questionado sobre o presente que daria, primeiro falou em uma "carta magnífica" e depois em "flores magníficas", afirmando, na sequência, que é "muito ocupado" e não tem, na verdade, tempo para essas coisas.
Na conversa, elogia a qualidade de suas relações com "Emmanuel", o presidente francês, e, então, intempestivamente, critica a atitude "obstrucionista" de seus adversários democratas, que impedem "pessoas brilhantes" de ocuparem cargos em seu governo.
Ele reclamou que o médico da Casa Branca Ronny Jackson, escolhido por ele para dirigir o gigantesco departamento para Assuntos dos Veteranos, tenha sido obrigado a jogar a toalha: "ele teria feito um trabalho fantástico. Ele tem um coração enorme".
E James Comey, o ex-diretor do FBI demitido por Donald Trump e que acaba de lançar um livro crítico do presidente? "É um mentiroso. Ele organiza vazamentos há anos", disparou Trump.
"Não existe conluio entre mim e os russos!", alardeia o magnata nova-iorquino.
"Ninguém foi mais duro com a Rússia do que eu. Pode perguntar ao presidente (Vladimir) Putin", completou.
Alguns instantes depois, volta-se contra a "Fake News CNN", emissora que, segundo ele, "forneceu as perguntas do debate" a sua oponente democrata na corrida presidencial, Hillary Clinton, há quase dois anos.
E, evocando "a caça às bruxas em curso contra o presidente dos Estados Unidos", garante estar "muito decepcionado" com o departamento de Justiça.
- 'Não há conluio' -Questionado sobre seu advogado pessoal Michael Cohen, cujo escritório e residência foram revistados no início de abril pelo FBI, ele saúda "alguém de bem", tomando o cuidado, porém, de marcar uma distância.
"É um homem de negócios, e eu não tenho nada a ver com seus negócios, acreditem em mim", garante, insistindo em que ele é apenas um entre seus três advogados.
"É triste, mas eu tenho tantos advogados, você não acreditaria", completou, reconhecendo que ele o representa no caso "Stormy Daniels", pseudônimo da atriz pornô a quem Cohen deu cerca de US$ 130 mil pouco antes da eleição à Presidência.
"Temos um apoio extraordinário. Se eu organizasse um comício em Washington, teríamos milhões de pessoas", avalia, um pouco mais tarde.
Sobre sua reunião com o norte-coreano, Kim Jong-un, Donald Trump critica o ex-secretário de Estado John Kelly, chamando-o de "pior negociador que eu já vi", e assegura que nunca fez qualquer concessão. Nesse sentido, criticou a "desonestidade" da imprensa.
"Não há conluio entre a Rússia e eu", insiste, mais uma vez, após meia hora de entrevista.
"Poderíamos conversar durante todo o dia, mas diria que o senhor tem um milhão de coisas para fazer", lança Brian Kilmeade, um dos três apresentadores que conduziu a entrevista com Trump.
"Acho que ele estava bem acordado e tinha muito a dizer", concluiu seu colega Steve Doocy, quando o presidente dos Estados Unidos finalmente desligou.
Hillary Clinton, James Comey, Stormy Daniels, os encontros "muito, muito secretos" com a Coreia do Norte: em uma entrevista por telefone sem papas na língua, Donald Trump conversou com a Fox News na manhã desta quinta-feira (26) e disparou para todo lado.
Pulando de um assunto para o outro, multiplicando as digressões, o presidente americano passou em revista, em meio a palavras ininterruptas e, às vezes, desordenadas, os motivos de sua frustração.
De cara, afirmou ter decidido participar desse "Fox & Friends", o programa matinal que ele acompanha regularmente e cita com frequência, para marcar o aniversário de sua mulher, Melania.
Ao ser questionado sobre o presente que daria, primeiro falou em uma "carta magnífica" e depois em "flores magníficas", afirmando, na sequência, que é "muito ocupado" e não tem, na verdade, tempo para essas coisas.
Na conversa, elogia a qualidade de suas relações com "Emmanuel", o presidente francês, e, então, intempestivamente, critica a atitude "obstrucionista" de seus adversários democratas, que impedem "pessoas brilhantes" de ocuparem cargos em seu governo.
Ele reclamou que o médico da Casa Branca Ronny Jackson, escolhido por ele para dirigir o gigantesco departamento para Assuntos dos Veteranos, tenha sido obrigado a jogar a toalha: "ele teria feito um trabalho fantástico. Ele tem um coração enorme".
E James Comey, o ex-diretor do FBI demitido por Donald Trump e que acaba de lançar um livro crítico do presidente? "É um mentiroso. Ele organiza vazamentos há anos", disparou Trump.
"Não existe conluio entre mim e os russos!", alardeia o magnata nova-iorquino.
"Ninguém foi mais duro com a Rússia do que eu. Pode perguntar ao presidente (Vladimir) Putin", completou.
Alguns instantes depois, volta-se contra a "Fake News CNN", emissora que, segundo ele, "forneceu as perguntas do debate" a sua oponente democrata na corrida presidencial, Hillary Clinton, há quase dois anos.
E, evocando "a caça às bruxas em curso contra o presidente dos Estados Unidos", garante estar "muito decepcionado" com o departamento de Justiça.
- 'Não há conluio' -Questionado sobre seu advogado pessoal Michael Cohen, cujo escritório e residência foram revistados no início de abril pelo FBI, ele saúda "alguém de bem", tomando o cuidado, porém, de marcar uma distância.
"É um homem de negócios, e eu não tenho nada a ver com seus negócios, acreditem em mim", garante, insistindo em que ele é apenas um entre seus três advogados.
"É triste, mas eu tenho tantos advogados, você não acreditaria", completou, reconhecendo que ele o representa no caso "Stormy Daniels", pseudônimo da atriz pornô a quem Cohen deu cerca de US$ 130 mil pouco antes da eleição à Presidência.
"Temos um apoio extraordinário. Se eu organizasse um comício em Washington, teríamos milhões de pessoas", avalia, um pouco mais tarde.
Sobre sua reunião com o norte-coreano, Kim Jong-un, Donald Trump critica o ex-secretário de Estado John Kelly, chamando-o de "pior negociador que eu já vi", e assegura que nunca fez qualquer concessão. Nesse sentido, criticou a "desonestidade" da imprensa.
"Não há conluio entre a Rússia e eu", insiste, mais uma vez, após meia hora de entrevista.
"Poderíamos conversar durante todo o dia, mas diria que o senhor tem um milhão de coisas para fazer", lança Brian Kilmeade, um dos três apresentadores que conduziu a entrevista com Trump.
"Acho que ele estava bem acordado e tinha muito a dizer", concluiu seu colega Steve Doocy, quando o presidente dos Estados Unidos finalmente desligou.
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