Primeiro-ministro interino armênio rejeita negociação com líder opositor
Erevan, 27 Abr 2018 (AFP) - O primeiro-ministro interino da Armênia, Karen Karapetian, rejeitou a proposta do líder da oposição, Nikol Pashinian, para negociações sobre o futuro político do país.
Karapetian "considera que as negociações em que uma parte dita sua agenda à outra não podem ser consideradas negociações", afirmou o porta-voz do governo, Aram Araratian.
O primeiro-ministro não tem interesse de participar em "'negociações' que não permitem encontrar uma solução" para a crise que abala a ex-república soviética do Cáucaso há duas semanas.
O deputado e opositor Nikol Pashinian convocou protestos desde 13 de abril, que reuniram dezenas de milhares de pessoas, contra o ex-presidente Serzh Sarkisian, que renunciou ao cargo de primeiro-ministro, e contra o Partido Republicano que governa o país.
Os protestos contra o governo prosseguiram nas ruas da Armênia na quinta-feira após a convocação de Pachinian, que exige uma "rendição" do partido no poder.
A Rússia, até agora afastada da crise, começou a se estabelecer como mediadora do conflito.
O vice-primeiro-ministro armênio, Armen Guevorkian, foi a Moscou na quinta-feira (26) para "consultas de trabalho", indicou à AFP um porta-voz do governo armênio, sem dar mais explicações.
O anúncio surge depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter falado por telefone com seu colega armênio, Armen Sarkisian.
Até agora, Moscou se manteve afastada da crise que levou à renúncia do premiê Serzh Sarkisian, depois de 11 dias de protestos, alegando se tratar de um "problema interno armênio".
A Rússia absorve cerca de um quarto das exportações armênias e conta com uma base militar no país.
manmkh-mp/tbm/cr/gh/erl/fp
Karapetian "considera que as negociações em que uma parte dita sua agenda à outra não podem ser consideradas negociações", afirmou o porta-voz do governo, Aram Araratian.
O primeiro-ministro não tem interesse de participar em "'negociações' que não permitem encontrar uma solução" para a crise que abala a ex-república soviética do Cáucaso há duas semanas.
O deputado e opositor Nikol Pashinian convocou protestos desde 13 de abril, que reuniram dezenas de milhares de pessoas, contra o ex-presidente Serzh Sarkisian, que renunciou ao cargo de primeiro-ministro, e contra o Partido Republicano que governa o país.
Os protestos contra o governo prosseguiram nas ruas da Armênia na quinta-feira após a convocação de Pachinian, que exige uma "rendição" do partido no poder.
A Rússia, até agora afastada da crise, começou a se estabelecer como mediadora do conflito.
O vice-primeiro-ministro armênio, Armen Guevorkian, foi a Moscou na quinta-feira (26) para "consultas de trabalho", indicou à AFP um porta-voz do governo armênio, sem dar mais explicações.
O anúncio surge depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter falado por telefone com seu colega armênio, Armen Sarkisian.
Até agora, Moscou se manteve afastada da crise que levou à renúncia do premiê Serzh Sarkisian, depois de 11 dias de protestos, alegando se tratar de um "problema interno armênio".
A Rússia absorve cerca de um quarto das exportações armênias e conta com uma base militar no país.
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