Santos perde presidência do partido no poder em Angola
Luanda, 27 Abr 2018 (AFP) - O ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, que deixou o cargo após 38 anos no poder, também perderá a presidência do partido governista, o MPLA, anunciou nesta sexta-feira (27) um comunicado oficial.
O novo chefe de Estado, João Lourenço, que o substituiu no cargo no ano passado, o sucederá agora no comando do Movimento Popular para a Libertação de Angola, informou em um comunicado o partido, que vai celebrar um congresso especial em setembro próximo.
Lourenço, personalidade do MPLA e ministro leal sob os mandatos de Santos, surpreendeu ao agir rapidamente contra a corrupção do Estado e o nepotismo desde que chegou ao poder.
Um dos filhos de Santos, José Filomeno, foi recentemente acusado de tentar desviar 1,5 bilhão de dólares quando dirigia o fundo soberano do país.
Sua filha, Isabel dos Santos, é investigada por transferências suspeitas quando exercia as funções de presidente da companhia petroleira nacional Sonangol.
Além destes casos emblemáticos, dezenas de altos funcionários ou diretores de empresas públicas foram recentemente demitidos.
Na segunda-feira, o presidente destituiu vários dirigentes do exército, entre eles o chefe do estado-maior e o dos serviços de Inteligência exteriores.
As relações entre Lourenço e Santos estão tensas há vários meses.
O novo chefe de Estado, João Lourenço, que o substituiu no cargo no ano passado, o sucederá agora no comando do Movimento Popular para a Libertação de Angola, informou em um comunicado o partido, que vai celebrar um congresso especial em setembro próximo.
Lourenço, personalidade do MPLA e ministro leal sob os mandatos de Santos, surpreendeu ao agir rapidamente contra a corrupção do Estado e o nepotismo desde que chegou ao poder.
Um dos filhos de Santos, José Filomeno, foi recentemente acusado de tentar desviar 1,5 bilhão de dólares quando dirigia o fundo soberano do país.
Sua filha, Isabel dos Santos, é investigada por transferências suspeitas quando exercia as funções de presidente da companhia petroleira nacional Sonangol.
Além destes casos emblemáticos, dezenas de altos funcionários ou diretores de empresas públicas foram recentemente demitidos.
Na segunda-feira, o presidente destituiu vários dirigentes do exército, entre eles o chefe do estado-maior e o dos serviços de Inteligência exteriores.
As relações entre Lourenço e Santos estão tensas há vários meses.
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