Trump afirma que não será 'manipulado' pela Coreia do Norte
Washington, 27 Abr 2018 (AFP) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que se estudam "duas ou três" sedes para a esperada reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, mas assegurou que não será "manipulado" neste encontro.
"Estamos em contato com a Coreia do Norte e com a Coreia do Sul. Estamos organizando uma reunião para muito em breve. Reduzimos a duas sedes agora, duas, ou três sedes. Espero que tenhamos muito sucesso", manifestou o presidente.
Contudo, o republicano assegurou que não será "manipulado" por Kim. "Os Estados Unidos foram manipulados, porque tinham um tipo diferente de líder. Nós não seremos manipulados, e espero que alcancemos um acordo", afirmou no Salão Oval da Casa Branca, onde recebeu nesta sexta a chanceler alemã Angela Merkel.
O presidente explicou que no passado "houve um acordo e eles (os norte-coreanos) começaram de novo com as armas nucleares. Isso não vai acontecer comigo".
Segundo o bilionário, a expectativa para o encontro com Kim é "que alcancemos uma solução. E se não, deixaremos a sala. Com o maior respeito, deixaremos a sala", garantiu.
Washington e Pyongyang parecem entusiasmados com o encontro entre Trump e Kim, mas a retórica utilizada pelos dois é divergente.
Trump insiste que um entendimento com Kim deverá incluir a "eliminação" de todas as armas nucleares em mãos do governo norte-coreano.
Por sua vez, Pyongyang se refere à "desnuclearização da península", em referência direta à presençia militar americana na Coreia do Sul.
Em uma entrevista na quinta-feira, Trump afirmou que "cinco locações" estavam sob análise e que "três ou quatro" datas possíveis eram consideradas para o encontro com Kim.
Nesta sexta, Trump comentou que "há grandes coisas", ocorrendo na península coreana, em relação ao histórico encontro entre Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, para tentar alcançar um acordo de paz definitivo.
Hoje, logo cedo, Trump saudou o encontro entre Kim e Moon na Linha de Demarcação que divide a península.
"Depois de um ano furioso em lançamentos de mísseis e testes nucleares, está acontecendo um histórico encontro entre as Coreias do Norte e do Sul", tuitou Trump, depois que o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e seu colega do norte, Kim Jong-un, concordaram em buscar um acordo de paz permanente e a completa desnuclearização da península.
Nesse sentido, Trump agradeceu à China pelo apoio nos avanços diplomáticos para pôr fim às tensões na península coreana.
"Por favor não nos esqueçamos da grande ajuda que meu bom amigo, o presidente Xi (Jinping) da China, deu aos Estados Unidos, particularmente na fronteira com a Coreia do Norte. Sem ele, o processo teria sido muito mais longo e duro!", afirmou Trump.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que se estudam "duas ou três" sedes para a esperada reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, mas assegurou que não será "manipulado" neste encontro.
"Estamos em contato com a Coreia do Norte e com a Coreia do Sul. Estamos organizando uma reunião para muito em breve. Reduzimos a duas sedes agora, duas, ou três sedes. Espero que tenhamos muito sucesso", manifestou o presidente.
Contudo, o republicano assegurou que não será "manipulado" por Kim. "Os Estados Unidos foram manipulados, porque tinham um tipo diferente de líder. Nós não seremos manipulados, e espero que alcancemos um acordo", afirmou no Salão Oval da Casa Branca, onde recebeu nesta sexta a chanceler alemã Angela Merkel.
O presidente explicou que no passado "houve um acordo e eles (os norte-coreanos) começaram de novo com as armas nucleares. Isso não vai acontecer comigo".
Segundo o bilionário, a expectativa para o encontro com Kim é "que alcancemos uma solução. E se não, deixaremos a sala. Com o maior respeito, deixaremos a sala", garantiu.
Washington e Pyongyang parecem entusiasmados com o encontro entre Trump e Kim, mas a retórica utilizada pelos dois é divergente.
Trump insiste que um entendimento com Kim deverá incluir a "eliminação" de todas as armas nucleares em mãos do governo norte-coreano.
Por sua vez, Pyongyang se refere à "desnuclearização da península", em referência direta à presençia militar americana na Coreia do Sul.
Em uma entrevista na quinta-feira, Trump afirmou que "cinco locações" estavam sob análise e que "três ou quatro" datas possíveis eram consideradas para o encontro com Kim.
Nesta sexta, Trump comentou que "há grandes coisas", ocorrendo na península coreana, em relação ao histórico encontro entre Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, para tentar alcançar um acordo de paz definitivo.
Hoje, logo cedo, Trump saudou o encontro entre Kim e Moon na Linha de Demarcação que divide a península.
"Depois de um ano furioso em lançamentos de mísseis e testes nucleares, está acontecendo um histórico encontro entre as Coreias do Norte e do Sul", tuitou Trump, depois que o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e seu colega do norte, Kim Jong-un, concordaram em buscar um acordo de paz permanente e a completa desnuclearização da península.
Nesse sentido, Trump agradeceu à China pelo apoio nos avanços diplomáticos para pôr fim às tensões na península coreana.
"Por favor não nos esqueçamos da grande ajuda que meu bom amigo, o presidente Xi (Jinping) da China, deu aos Estados Unidos, particularmente na fronteira com a Coreia do Norte. Sem ele, o processo teria sido muito mais longo e duro!", afirmou Trump.