Segurança e economia na visita do presidente nigeriano aos EUA
Lagos, 29 Abr 2018 (AFP) -
O presidente nigeriano, Mahamadu Buhari, que se reúne nesta segunda-feira (30) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é o primeiro dirigente africano a ser recebido pela administração do americano. A visita abordará principalmente os problemas de segurança e economia do país.
A reunião será observada com atenção, semanas depois da polêmica gerada por Donald Trump que se referiu ao Haiti e às nações africanas como "países de merda", antes de se retratar.
Em março, as relações de Trump com o continente africano também sofreram com a destituição do secretário de Estado Rex Tillerson enquanto ele estava em uma visita oficial à Nigéria, durante sua primeira turnê africana.
De acordo com a Casa Branca, as conversas vão se concentrar na "luta contra o terrorismo" e a insegurança, e o desenvolvimento econômico e democrático na Nigéria, que tem eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2019.
A Nigéria entra em seu nono ano de luta contra o grupo jihadista Boko Haram, que destruiu o nordeste do país. O conflito provocou mais de 20.000 mortos e centenas de milhares de deslocados, inclusive em países vizinhos como Chade, Camarões e Níger.
Buhari enfrenta também o ressurgimento de um recorrente conflito agropecuário que tem como plano de fundo divisões étnicas e religiosas.
"Acredito que ambos os países têm uma ideia clara da ordem do dia da reunião: segurança e questões econômicas. Os dois têm algo a ganhar", declarou à AFP J. Peter Pham, diretor do Africa Center no Atlantic Council de Washington.
"Por parte do presidente Trump, é preciso concluir definitivamente essa controvérsia", acrescentou. "Pelo lado do presidente Bahari, se trata de fazer valer a preeminência de ser o primeiro líder africano recebido na Casa Branca por esta administração".
O presidente nigeriano, Mahamadu Buhari, que se reúne nesta segunda-feira (30) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é o primeiro dirigente africano a ser recebido pela administração do americano. A visita abordará principalmente os problemas de segurança e economia do país.
A reunião será observada com atenção, semanas depois da polêmica gerada por Donald Trump que se referiu ao Haiti e às nações africanas como "países de merda", antes de se retratar.
Em março, as relações de Trump com o continente africano também sofreram com a destituição do secretário de Estado Rex Tillerson enquanto ele estava em uma visita oficial à Nigéria, durante sua primeira turnê africana.
De acordo com a Casa Branca, as conversas vão se concentrar na "luta contra o terrorismo" e a insegurança, e o desenvolvimento econômico e democrático na Nigéria, que tem eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2019.
A Nigéria entra em seu nono ano de luta contra o grupo jihadista Boko Haram, que destruiu o nordeste do país. O conflito provocou mais de 20.000 mortos e centenas de milhares de deslocados, inclusive em países vizinhos como Chade, Camarões e Níger.
Buhari enfrenta também o ressurgimento de um recorrente conflito agropecuário que tem como plano de fundo divisões étnicas e religiosas.
"Acredito que ambos os países têm uma ideia clara da ordem do dia da reunião: segurança e questões econômicas. Os dois têm algo a ganhar", declarou à AFP J. Peter Pham, diretor do Africa Center no Atlantic Council de Washington.
"Por parte do presidente Trump, é preciso concluir definitivamente essa controvérsia", acrescentou. "Pelo lado do presidente Bahari, se trata de fazer valer a preeminência de ser o primeiro líder africano recebido na Casa Branca por esta administração".
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